Fraude no Cadastro Ambiental Rural (CAR) expõe vulnerabilidades do sistema, como o caso da fazenda BV, que obteve R$ 4,6 milhões com dados falsos. A falta de checagem eficiente prejudica a proteção ambiental.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro autodeclaratório fundamental para a gestão ambiental no Brasil. Recentemente, um caso de fraude envolvendo a fazenda BV destacou as vulnerabilidades do sistema. A fazenda, localizada no Pará, obteve um financiamento de R$ 4,6 milhões com informações falsas, revelando a necessidade de auditorias mais rigorosas para garantir a integridade do CAR.
A fraude foi descoberta quando o Banco da Amazônia, que aprovou o financiamento, se baseou em dados do CAR que atestavam a regularidade do imóvel. No entanto, as coordenadas fornecidas indicavam que a fazenda estava situada no meio do Rio Araguaia, a 670 quilômetros de Belém. Essa informação poderia ter sido facilmente verificada, mas a falta de checagem eficiente permitiu a manipulação.
Após a investigação, a inscrição da fazenda BV e de outros 112 imóveis foi cancelada. Todos estavam relacionados a um mesmo CPF, que foi considerado inválido pela Receita Federal. O CPF pertencia a um técnico agrícola com registro profissional falso, evidenciando uma operação criminosa que se espalha pelo interior do país, especialmente em áreas de preservação ambiental.
A manipulação do CAR permite que propriedades rurais sejam registradas em locais onde não podem ser alcançadas por políticas de combate ao desmatamento. O CAR, que abrange 7,8 milhões de propriedades rurais, precisa de um sistema que facilite a verificação das informações, evitando fraudes. A tecnologia digital pode ser uma aliada nesse processo.
Os governos estaduais têm a responsabilidade de fiscalizar e devem adotar métodos mais sofisticados para combater esses crimes. O governo federal, por sua vez, precisa uniformizar os métodos de auditoria do CAR. A proteção do meio ambiente exige um monitoramento constante das propriedades rurais, e a localização precisa delas é o primeiro passo para garantir a eficácia das ações.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para fortalecer as iniciativas de proteção ambiental. Projetos que visem a auditoria e a transparência no Cadastro Ambiental Rural podem ser impulsionados por ações coletivas, promovendo um futuro mais sustentável e seguro para o nosso patrimônio natural.
O Jockey Club de São Paulo enfrenta uma crise financeira com dívidas de R$ 860 milhões e desinteresse do público, enquanto a prefeitura planeja desapropriar o terreno para um parque e um centro de equinoterapia. A proposta de parceria público-privada do clube visa preservar suas atividades, mas a disputa judicial e a avaliação do terreno complicam a situação.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Bragança, Pará, devido a um derramamento de óleo no Rio Caeté, permitindo acesso a recursos federais para assistência. A cidade, que já enfrenta 58 reconhecimentos de emergência, agora pode solicitar apoio para ações de defesa civil, como fornecimento de alimentos e kits de limpeza.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que aumenta as penas para incêndios florestais, elevando a punição de 2-4 anos para 3-6 anos, incluindo casos culposos. O texto agora segue para o Senado.
Durante a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o secretário executivo João Paulo Capobianco debateram a tramitação do projeto de lei sobre licenciamento ambiental, criticando sua aceleração no Senado. Capobianco alertou que a versão aprovada compromete a estrutura do sistema de licenciamento, retrocedendo em termos de prevenção de impactos ambientais. O governo busca agora um consenso que preserve os avanços ambientais.
Petrobras, Exxon Mobil, Chevron e CNPC intensificam a exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, gerando preocupações sobre impactos climáticos e socioambientais. O MPF questiona a falta de estudos adequados.
Especialistas reavaliam o experimento Biosfera 2, destacando suas lições sobre ecologia e a complexidade de recriar sistemas naturais, além de seu valor na pesquisa sobre mudanças climáticas. O projeto, que custou cerca de US$ 150 milhões, revelou a dificuldade de sustentar a vida humana fora da Terra e a importância de proteger nosso planeta.