Durante a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o secretário executivo João Paulo Capobianco debateram a tramitação do projeto de lei sobre licenciamento ambiental, criticando sua aceleração no Senado. Capobianco alertou que a versão aprovada compromete a estrutura do sistema de licenciamento, retrocedendo em termos de prevenção de impactos ambientais. O governo busca agora um consenso que preserve os avanços ambientais.
Durante a cerimônia do Dia Mundial do Meio Ambiente, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, discutiram a tramitação do projeto de lei que altera as regras do licenciamento ambiental no Brasil. Alckmin enfatizou a importância do diálogo para construir uma legislação que equilibre desenvolvimento e proteção ambiental, afirmando que o governo buscará aprimorar o projeto em discussão.
Capobianco destacou as dificuldades enfrentadas na tramitação do projeto de lei, que avançou rapidamente no Senado. Ele explicou que o governo se esforçou para modificar o texto, buscando um relatório que atendesse tanto à agilidade de projetos de baixo impacto quanto à análise de empreendimentos maiores. O secretário ressaltou que a colaboração com o relator foi crucial para alcançar um resultado considerado razoável.
O secretário executivo criticou a aceleração do processo legislativo, que resultou na apresentação de um relatório lido pela primeira vez no dia da votação na Comissão de Meio Ambiente. Em um período de apenas duas semanas, o texto foi aprovado sem tempo suficiente para negociação. Capobianco afirmou que não é justo responsabilizar o governo pela falta de tempo para discutir o projeto, já que houve um esforço significativo para buscar entendimento.
Capobianco também alertou que a versão aprovada no Senado compromete a estrutura do sistema de licenciamento ambiental, retrocedendo em termos de prevenção de impactos sociais. Ele afirmou que essa mudança coloca o Brasil em uma posição desfavorável em relação à proteção ambiental, comparando-a a práticas do século passado.
O governo agora se concentra em uma nova fase de discussões com o parlamento, visando encontrar um consenso que preserve os avanços ambientais. A intenção é garantir que as necessidades de desenvolvimento não comprometam a proteção do meio ambiente, promovendo um diálogo contínuo entre as partes envolvidas.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável. Projetos que visem a preservação do meio ambiente e a conscientização sobre a importância do licenciamento ambiental merecem ser incentivados e apoiados por todos nós.
No painel Forecasting COP30 do Web Summit Rio, Nathaly Kelley criticou a influência corporativa nas conferências climáticas, enquanto Nielsen destacou a urgência de reduzir emissões. Ambos discutiram soluções para a crise climática.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) aprovou dois projetos de irrigação em Mato Grosso do Sul e Tocantins, com desonerações fiscais significativas. As iniciativas visam aumentar a produção agrícola e promover o uso sustentável da água.
Bonito, em Mato Grosso do Sul, é o primeiro destino de ecoturismo do mundo a obter a certificação carbono neutro, promovendo passeios sustentáveis como rapel e flutuação. A iniciativa visa preservar a natureza e atrair turistas conscientes.
A COP30 inicia em Bonn, Alemanha, enquanto o Brasil enfrenta contradições ao leiloar blocos de petróleo. A falta de hospedagem em Belém levanta preocupações sobre a logística do evento. O Brasil busca liderar a eliminação de combustíveis fósseis, mas o leilão de 172 blocos de petróleo revela tensões internas. A COP30 pode ser prejudicada pela escassez de acomodações e pela insatisfação de países em desenvolvimento com o financiamento climático.
A Cooperativa Vinícola Garibaldi criou um vinhedo experimental com 50 variedades de uvas para enfrentar as mudanças climáticas, resultando em novos vinhos, como o Palava, já em comercialização. O projeto, iniciado em 2019, visa testar a adaptação das castas ao clima da Serra Gaúcha e já apresenta resultados promissores.
A dieta vegetariana, adotada por 14% da população brasileira, oferece benefícios à saúde e ao meio ambiente, como a melhora da microbiota intestinal e a redução da pegada ecológica. Especialistas alertam para a importância de um planejamento nutricional adequado.