A COP 30 em Belém enfrenta desafios, como altos custos de hospedagem e a ausência de representantes dos EUA, ameaçando a inclusão nas negociações climáticas. A diretora-executiva, Ana Toni, destaca a importância da participação global.

O Brasil se prepara para sediar a Conferência das Partes (COP 30) em Belém, um evento importante para discutir as mudanças climáticas. No entanto, a reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) enfrenta desafios significativos, como o alto custo de hospedagem na cidade e a ausência de representantes dos Estados Unidos, o que pode impactar a inclusão e o sucesso das negociações climáticas.
A diretora-executiva da COP, Ana Toni, destacou que o custo elevado da hospedagem em Belém se tornou um tema central nas discussões, podendo comprometer a participação de delegações de diversos países. A falta de gerenciamento adequado e a percepção negativa sobre a cidade são fatores que precisam ser abordados para garantir a inclusão de todos os países nas negociações.
Além disso, a ausência de representantes do governo dos Estados Unidos nas reuniões preparatórias levanta preocupações sobre a participação do país na conferência. O ex-presidente Donald Trump anunciou a retirada do Acordo de Paris, mas ainda há uma regra de carência que permite a participação dos EUA por mais um ano após o anúncio. Toni expressou ceticismo sobre a possibilidade de uma delegação americana, embora tenha mencionado que o governo não é o único ator, citando a importância das empresas e da sociedade civil.
A diretora-executiva enfatizou que a COP 30, realizada na Amazônia, pode ser um divisor de águas na luta contra as mudanças climáticas. A preservação da natureza e a conservação das florestas são essenciais para enfrentar essa crise. A conferência deve focar na implementação de acordos já estabelecidos, como o fim do desmatamento, e apresentar novas soluções, como o Fundo de Florestas Tropicais para Sempre e o mercado de carbono.
O evento, que ocorrerá em um momento crítico para o clima global, deve reunir não apenas governos, mas também a sociedade civil e representantes de países em desenvolvimento. Toni ressaltou que a participação ativa da sociedade é fundamental para o sucesso das negociações e que a inclusão de todos os países é uma prioridade para a COP 30.
Com a aproximação da conferência, é crucial que o Brasil encontre soluções para reduzir os custos de hospedagem em Belém. A união de esforços entre governo, setor privado e sociedade civil pode fazer a diferença. Em tempos de crise climática, iniciativas que promovam a inclusão e a participação de todos são essenciais para enfrentar os desafios que se apresentam.

Cientistas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) assinaram um manifesto contra o projeto de lei que afrouxa a Lei de Licenciamento Ambiental, alertando para retrocessos na proteção ambiental e na emergência climática.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo otimizaram a farinha de sementes de girassol para enriquecer pães com proteínas e antioxidantes, promovendo saúde e sustentabilidade. A inovação pode transformar subprodutos em ingredientes funcionais.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, anunciará a compensação das emissões de carbono dos jogos das seleções e a possível participação na COP30 em Belém (PA). A CBF, que até então focava em questões sociais, agora se volta para a preservação ambiental, refletindo a visão de Xaud, oriundo de Roraima, estado do bioma amazônico.

Brasil investe R$ 150 milhões para restaurar florestas e mitigar emissões de carbono, com foco em reflorestamento e recuperação de áreas degradadas até 2030. A meta é restaurar 12 milhões de hectares, essencial para a economia de baixo carbono.

Desmatamento na Amazônia Legal aumentou 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, enquanto Cerrado e Pantanal apresentam recuperação significativa. Políticas ambientais e queimadas extremas são fatores críticos.

O ESG Summit 2025, promovido pela EXAME, enfatizou a urgência de ações coordenadas contra a crise climática, destacando o papel do Brasil e a importância do engajamento social. O evento abordou soluções para adaptação urbana, saneamento e desigualdades sociais, com a participação de líderes do setor público e privado.