Empresas como Solar Coca-Cola, Thales e Alelo estão promovendo iniciativas inovadoras para a reciclagem e sustentabilidade, visando reduzir resíduos plásticos e fomentar a economia circular até 2030.
O movimento Julho Sem Plástico, que começou em 2011 na Austrália, busca aumentar a conscientização sobre a produção e o descarte de plásticos, especialmente em um momento em que a preocupação ambiental é crescente. Com mais de 400 milhões de toneladas de plástico produzidas anualmente, um terço desse total é descartado após um único uso. Este ano, o movimento ganha destaque com o 50º Dia Mundial do Meio Ambiente, que tem como lema “Soluções para a poluição plástica”.
Empresas como Solar Coca-Cola, Thales e Alelo estão adotando iniciativas inovadoras para promover a reciclagem e a sustentabilidade. A Solar Coca-Cola, que atende setenta por cento do território nacional, retirou da sociedade um volume de PET maior do que o que colocou no mercado, através do projeto “Recicla Solar”. Essa iniciativa, que já abrange dez estados, promove a coleta e a reciclagem de PET, além de garantir um preço justo para os materiais recicláveis coletados.
A Thales, por sua vez, firmou uma parceria com a startup Papa Cartão, que visa a instalação de coletores inteligentes para cartões plásticos vencidos. Esses dispositivos trituram os cartões, garantindo a segurança dos dados e preparando o material para reciclagem. Essa ação está alinhada com a meta da Thales de ter uma produção majoritariamente sustentável até 2030, combinando inovação tecnológica com responsabilidade ambiental.
O Grupo Pereira, um dos maiores varejistas do Brasil, também se destaca com suas ações de sustentabilidade. Suas lojas realizam a coleta de tampinhas plásticas e materiais recicláveis, além de promover o projeto “Limpeza dos Mares”, que já removeu mais de 191 toneladas de resíduos de ambientes aquáticos em Santa Catarina. As ações educativas do projeto visam conscientizar crianças e jovens sobre a importância da preservação ambiental.
A Alelo, em seu aniversário de 22 anos, anunciou uma parceria com a Eureciclo, tornando-se a primeira empresa de benefícios a compensar o dobro do carbono emitido na produção de seus cartões. A companhia se comprometeu a compensar mais de 110 toneladas de plástico gerado em 2024, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Essas iniciativas demonstram como a união de esforços pode impactar positivamente o meio ambiente. Projetos como esses devem ser estimulados pela sociedade civil, que pode contribuir para a criação de soluções inovadoras e sustentáveis. A mobilização em torno da reciclagem e da economia circular é essencial para enfrentar os desafios da poluição plástica e promover um futuro mais sustentável.
O Circuito Litoral Norte de São Paulo destaca o ecoturismo com trilhas e experiências em Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, promovendo a biodiversidade local. A região, com 85% da Mata Atlântica preservada, oferece atividades ao ar livre e conexão com a natureza, atraindo turistas nos meses de outono e inverno.
O Ministério Público Federal (MPF) protocolou ação civil pública para impedir a expansão de beach clubs nas praias de Ipanema e Leblon, exigindo demolição de estruturas irregulares. A prefeitura também impôs novas regras de uso da orla.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou a Estação de Tratamento de Água 1 da Adutora do Seridó, que já apresenta 81% de avanço e atenderá 80 mil pessoas no Rio Grande do Norte. A obra, com investimento de R$ 310 milhões, garantirá segurança hídrica por 50 anos, beneficiando cidades afetadas pela seca.
Entidades ambientais expressam preocupação com o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental, que pode isentar empresas de responsabilidades financeiras por danos ambientais, onerando o poder público.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou a licitação de R$ 24,4 milhões para recuperar o Dique Negreiros, visando resolver problemas de infiltração e garantir a eficiência hídrica no semiárido.
Pesquisadores brasileiros publicaram um estudo na Nature que quantifica o impacto da expansão agrícola e urbana nas populações de peixes do Alto do Rio Paraná, afetando a economia pesqueira local.