Al Gore expressa otimismo sobre a COP30 no Brasil, destacando a urgência da crise climática e a necessidade de financiar a transição energética em países em desenvolvimento. Ele acredita que o apoio popular pode levar a um acordo climático robusto.

Al Gore, renomado ativista climático e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, expressou otimismo em relação à COP30, que ocorrerá em novembro de 2025 no Brasil. Ele destacou a importância do apoio popular para um acordo climático robusto e a necessidade de alocar capital para países em desenvolvimento na transição energética. Gore enfatizou que a crise climática é, em essência, uma crise dos combustíveis fósseis, alertando que a dependência de petróleo, carvão e gás natural representa uma ameaça à sobrevivência da humanidade.
Durante uma conversa, Gore afirmou que a humanidade já superou desafios éticos e tecnológicos no passado e que a transição para um modelo energético sustentável é viável. Ele mencionou que a nova geração de eletricidade instalada globalmente é predominantemente renovável, com noventa e três por cento proveniente de fontes como solar e eólica. No entanto, ele também ressaltou que as emissões de poluição causadora do aquecimento global atingiram níveis recordes, especialmente nos países menos desenvolvidos.
Gore destacou a importância de instituições financeiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para reduzir os riscos de investimentos em energia renovável em países de baixa renda. Ele observou que, enquanto a maioria das novas instalações de energia é renovável, o acesso ao capital privado para esses países é limitado, resultando em taxas de juros significativamente mais altas.
O ativista também abordou a polarização entre o setor agrícola e os ativistas climáticos, sugerindo que a comunicação precisa ser aprimorada para encontrar um terreno comum. Ele criticou a hegemonia da indústria de combustíveis fósseis, que, segundo ele, manipula processos internacionais para proteger seus interesses, como evidenciado pela recente falha em um tratado sobre plásticos na ONU.
Gore se mostrou esperançoso em relação à COP30, elogiando o presidente Lula e a escolha do embaixador André Corrêa do Lago para liderar a conferência. Ele acredita que a forte adesão da população brasileira a um acordo climático eficaz pode impulsionar o sucesso do evento. Além disso, ele mencionou a importância de ouvir as vozes das comunidades indígenas, que possuem uma conexão profunda com a natureza.
Por fim, Gore alertou sobre os riscos à democracia nos Estados Unidos e a crescente desigualdade de renda, que alimentam o populismo e o autoritarismo. Ele enfatizou que a verdade deve prevalecer sobre a manipulação política e que a sociedade civil deve se unir para enfrentar esses desafios. A mobilização em torno de causas ambientais e sociais é crucial para garantir um futuro sustentável e justo para todos.

Durante o Fórum Brasil-França, especialistas ressaltaram a importância da ciência na luta contra a crise climática e a necessidade de integrar a biodiversidade nas soluções para o aquecimento global. A FAPESP e o Instituto Francês firmaram um memorando para promover pesquisas conjuntas.

A onça-pintada Ruana foi transferida de avião para o Zoológico de São Paulo, onde se preparará para um programa de conservação com o macho Raimundinho, visando a preservação da espécie ameaçada. A ação é parte do Plano de Ação Nacional do ICMBio, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e da AZAB.

Incêndios florestais no Rio de Janeiro, especialmente na Zona Oeste, já somam 3.484 acionamentos em 2025, com foco em Recreio e Vargem Grande. Ações de prevenção e investigações estão em andamento.

A COP30, que ocorrerá em Belém, é vista como uma oportunidade crucial para o Brasil liderar a ação climática global, destacando a Amazônia e a justiça ambiental. O Summit ESG da EXAME enfatizou a necessidade de financiamento e a inclusão de comunidades locais nas discussões.

Neste domingo, dez baleias jubarte foram avistadas na Praia Grande, em Arraial do Cabo, encantando visitantes. A FUNTEC ampliará o monitoramento com mais lunetas acessíveis para observação.

Em 2024, o desmatamento em Terras Indígenas com povos isolados no Brasil ainda é alarmante, com mais de 2 mil hectares destruídos, apesar da queda geral de 18,2%. A TI Kayapó teve um aumento de 2.000% em queimadas.