Incêndios florestais no Rio de Janeiro, especialmente na Zona Oeste, já somam 3.484 acionamentos em 2025, com foco em Recreio e Vargem Grande. Ações de prevenção e investigações estão em andamento.

Os meses de agosto e setembro são críticos para incêndios florestais no Rio de Janeiro, especialmente na Zona Oeste, onde Jacarepaguá e Campo Grande apresentam altos índices de ocorrências. Em 2025, o número de acionamentos para incêndios já alcançou três mil quatrocentos e oitenta e quatro, com destaque para os bairros Recreio e Vargem Grande. Investigações sobre queimadas criminosas estão em andamento, mas enfrentam desafios significativos.
O Corpo de Bombeiros e os órgãos ambientais estão em alerta, pois este período é historicamente o mais seco, favorecendo a combustão e a propagação do fogo. O major Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros, destaca que a Zona Oeste, com grandes extensões de vegetação, é a mais afetada. A combinação de vegetação densa e vento forte dificulta o combate aos incêndios, que muitas vezes se alastram antes que os bombeiros sejam acionados.
Entre janeiro e julho de 2025, os bairros da Área de Planejamento 4, que inclui Barra, Recreio, Jacarepaguá e Vargens, representaram 25% de todos os acionamentos para incêndios na cidade. O major Contreiras ressalta que 99% dos incêndios são causados por ação humana, seja intencional ou acidental. Entre as causas comuns estão guimbas de cigarro, balões e fogos de artifício, além de queimadas forçadas para limpeza de terrenos.
Simone Kopezynski, presidente da Associação dos Moradores do Recreio dos Bandeirantes, menciona que a soltura de balões e o uso de fogos de artifício têm contribuído para os incêndios na região. Além disso, a queima de lixo e a invasão de áreas de preservação ambiental são problemas recorrentes. As investigações sobre queimadas criminosas são complexas, pois o fogo apaga indícios e raramente há testemunhas.
Até agora, em 2025, apenas duas investigações foram iniciadas pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Uma delas resultou no indiciamento de três pessoas por um incêndio na Prainha, enquanto a outra, referente a um incêndio em Vargem Grande, ainda está em andamento. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente enfatiza que a prevenção é a principal estratégia, com ações de fiscalização e apoio ao trabalho do Corpo de Bombeiros.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também promove medidas preventivas, como cursos de defesa florestal. A expansão urbana e as ocupações irregulares aumentam o risco de incêndios, especialmente em áreas de vegetação nativa. A conscientização e a união da sociedade são essenciais para enfrentar essa situação. Projetos que visem a proteção ambiental e a prevenção de incêndios podem fazer a diferença na preservação dessas áreas vulneráveis.

Registros inéditos do pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus) foram feitos no Parque Nacional da Tijuca, revelando a importância da espécie para o ecossistema local. O professor Henrique Rajão documentou a presença da ave, que não constava no Plano de Manejo da área.

Marina Silva anunciou que o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) deve ser lançado até a COP-30, com a meta de mobilizar mais de US$ 150 bilhões para 70 países. O governo critica a falta de financiamento climático.

Refúgios de montanha nos Alpes franceses enfrentam grave escassez de água devido ao derretimento antecipado da neve. Especialistas alertam para o impacto das mudanças climáticas nas geleiras e no abastecimento hídrico.

Ibama realiza a Operação TRPP Nacional 2025, apreendendo 62 veículos e aplicando R$ 1,2 milhão em multas após 11 dias de fiscalização do transporte de produtos perigosos. Ação envolveu 133 agentes e 192 parceiros.

Francis Kere, arquiteto de Burkina Fasso, projetou a Escola Primária Gando com técnicas de resfriamento passivo, ganhando o Prêmio Pritzker em 2022. Sua abordagem sustentável inspira mudanças sociais e educacionais.

Em 2024, o Brasil enfrentou a pior temporada de incêndios florestais em setenta anos, com 66% da perda de florestas primárias atribuída ao fogo, superando a agropecuária. A devastação ameaça o clima e a vida de milhões.