Durante o Fórum Brasil-França, especialistas ressaltaram a importância da ciência na luta contra a crise climática e a necessidade de integrar a biodiversidade nas soluções para o aquecimento global. A FAPESP e o Instituto Francês firmaram um memorando para promover pesquisas conjuntas.

O Acordo de Paris, assinado em 2015 por 194 países e a União Europeia, visa limitar o aumento da temperatura global a menos de 2 °C até o final deste século. No entanto, após dez anos, os desafios para alcançar essa meta se intensificaram. Durante o Fórum Brasil-França sobre Florestas, Biodiversidade e Sociedades Humanas, especialistas enfatizaram a importância da ciência na luta contra a crise climática e a necessidade de integrar a biodiversidade nas soluções para o aquecimento global.
A embaixadora do meio ambiente, Bárbara Pompili, destacou que a negação das mudanças climáticas e a minimização da perda da biodiversidade são obstáculos significativos. Ela afirmou que fóruns como esse são cruciais para unir cientistas e outros atores sociais, permitindo um entendimento mais profundo dos problemas ambientais. A secretária nacional de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Rita Mesquita, reforçou que as melhores soluções para enfrentar a mudança climática estão baseadas na natureza e na biodiversidade.
Giles Bloch, diretor do Museu Nacional de História Natural, alertou sobre as múltiplas ameaças que as florestas enfrentam, como as mudanças climáticas e as pressões humanas. Ele ressaltou a complexidade dos ecossistemas florestais e a urgência de sua conservação. O presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, destacou que o Brasil possui uma vasta cobertura florestal, com quase cinco milhões de quilômetros quadrados, e que a FAPESP tem investido em pesquisas sobre biodiversidade e mudanças climáticas.
A FAPESP também firmou um memorando com o Instituto Francês para promover pesquisas conjuntas. Claire Giry, presidente da Agência Nacional de Pesquisa da França, mencionou que a parceria busca promover a excelência científica entre os dois países. Eduardo Neves, diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, destacou a importância das pesquisas sobre a relação entre populações indígenas e a floresta amazônica, que demonstram a ocupação da região há pelo menos treze mil anos.
O evento, que ocorre até o dia dezoito de junho, é parte da FAPESP Week França, que começou em dez de junho em Toulouse. Durante o fórum, foram discutidos temas prioritários como clima, transição ecológica e a relação com a África. A colaboração entre pesquisadores brasileiros e franceses tem contribuído significativamente para a compreensão das interações entre as florestas e as comunidades locais.
Essas iniciativas demonstram a necessidade de unir esforços para enfrentar a crise ambiental. A mobilização da sociedade civil é fundamental para apoiar projetos que promovam a pesquisa e a conservação das florestas e da biodiversidade. A união em torno dessas causas pode gerar um impacto positivo e duradouro, contribuindo para um futuro mais sustentável.

O Rio Grande do Sul enfrenta temporais e queda brusca de temperatura nesta quarta-feira, com previsão de neve na Serra e ressaca no litoral. A Defesa Civil alerta para riscos de chuvas intensas e ventos fortes.

Estudo revela que mudanças climáticas e desmatamento na Amazônia ameaçam plantas comestíveis, mas 21 espécies resilientes podem ser chave para adaptação e restauração ambiental. A pesquisa destaca a importância de diversificação alimentar e valorização do conhecimento tradicional.

Ibama embargou 22 áreas na APP da UHE Corumbá IV, em Goiás, por construções irregulares, registrando 21 autos de infração e notificações para apuração de mais infrações.

O Ibama participou do projeto Embarque Sustentável em Maceió, promovendo a conscientização sobre o tráfico de animais silvestres com uma exposição interativa no VLT. A ação, que incluiu uma gaiola interativa e petrechos ilegais, atraiu grande público e reforçou a importância da proteção da fauna. O projeto terá nova edição em 26 de julho.

A concessionária Iguá enfrenta uma multa de R$ 124,2 milhões da Agenersa por irregularidades na Estação de Tratamento de Esgoto da Barra, enquanto a Câmara Comunitária sugere que o valor seja destinado à despoluição da região.

Uma operação do Ibama em Santarém/PA visa coibir a caça da tartaruga-da-Amazônia, promovendo diálogos com ribeirinhos sobre a proteção das espécies e suas consequências. A ação destaca a importância do Programa Quelônios da Amazônia, que já soltou mais de 100 milhões de filhotes desde 1979.