Ibama aprova plano da Petrobras para exploração na bacia da Foz do Amazonas, gerando protestos da Ascema, que critica falhas no plano de emergência e alerta para retrocesso na proteção ambiental.
A aprovação do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) pela Petrobras para exploração na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, gerou reações adversas. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou o plano em 19 de maio, apesar de alertas da equipe técnica sobre falhas no documento, especialmente no plano de emergência que não assegura a contenção de um possível vazamento de óleo na região.
A Ascema (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente) expressou seu "profundo protesto e indignação" em nota divulgada no dia 20 de maio. A associação classificou a decisão como uma "ruptura com os pareceres técnicos da casa" e um "grave retrocesso institucional". A crítica se concentra na forma como a aprovação foi conduzida, sugerindo que houve uma aparência de respaldo científico para decisões influenciadas por pressões externas.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, defendeu a aprovação do PPAF, permitindo que a Petrobras avance para a Avaliação Pré-Operacional (APO), que consiste em simulações de resposta emergencial. No entanto, a Ascema alertou que essa decisão compromete a credibilidade do Ibama e representa um retrocesso na proteção socioambiental do Brasil.
A Ascema destacou que a substituição do conhecimento técnico por decisões políticas ou administrativas pode resultar em consequências desastrosas, como já ocorreu em licenças ambientais controversas no passado. A entidade enfatizou a importância de manter a integridade das análises técnicas na formulação de políticas ambientais.
O debate em torno do PPAF reflete uma tensão crescente entre interesses econômicos e a proteção ambiental. A exploração na bacia da Foz do Amazonas é um tema sensível, considerando a biodiversidade única da região e os riscos associados a atividades de perfuração de petróleo.
Em momentos como este, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que visam a proteção ambiental e a preservação da fauna local devem ser apoiados e incentivados. A união em torno de causas ambientais pode fazer a diferença na luta pela preservação dos nossos recursos naturais e na promoção de um futuro sustentável.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, discute na França o Balanço Ético Global, que será apresentado na COP 30 em Belém, visando uma avaliação ética da crise climática. A iniciativa busca mobilizar ações efetivas diante da inação global.
O Earthshot Prize, idealizado pelo príncipe William, ocorrerá pela primeira vez na América Latina em 5 de novembro de 2025, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando o Brasil na agenda climática global.
Ministério Público Federal solicita a suspensão da construção de uma casa na Joatinga, devido à falta de licença do Iphan e ao corte ilegal de 16 árvores em área tombada. Moradores denunciam desmatamento.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) intensifica ações para a COP 30, destacando a irrigação como tecnologia vital para a adaptação climática e mitigação de gases de efeito estufa. A parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC+) reforçam essa estratégia.
Estudo revela que eventos climáticos extremos, como secas e inundações, estão elevando os preços de alimentos a níveis históricos, impactando diretamente o bolso dos consumidores. Pesquisadores do Barcelona Supercomputing Center e do Banco Central Europeu apontam que o aquecimento global e fenômenos como El Niño são responsáveis por aumentos de até 300% em itens como alface e 80% em vegetais.
Canal do Sertão Alagoano avança com 120 quilômetros entregues, trazendo água do Rio São Francisco e transformando a vida de um milhão de pessoas em Alagoas, após anos de seca severa.