O Brasil celebra um ano da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PNMIF), com redução de 65,8% nas áreas queimadas e aumento de brigadistas. Ações interministeriais visam fortalecer o combate a incêndios.
Em Brasília, no dia 30 de julho de 2025, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) celebraram os resultados do primeiro ano da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo (PNMIF). A iniciativa, que visa tornar o Brasil mais resiliente ao fogo, obteve uma redução de 65,8% nas áreas queimadas e um aumento de 26% no número de brigadistas.
Durante a cerimônia, foram apresentados novos equipamentos adquiridos para fortalecer as ações de combate a incêndios, incluindo viaturas e equipamentos de proteção individual para os brigadistas. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, enfatizou a importância da continuidade dos esforços, destacando que a PNMIF é um exemplo de política ambiental que requer dedicação e trabalho contínuo.
A PNMIF, sancionada em 31 de julho de 2024, busca coordenar ações entre governo federal, estados, municípios, setor privado e sociedade civil. O objetivo é reduzir a incidência e os danos causados pelos incêndios florestais, reconhecendo também o papel ecológico do fogo em certos ecossistemas. O programa conta com uma infraestrutura robusta, incluindo 72.800 equipamentos de proteção e 3.100 equipamentos de combate.
O Ibama contratou o maior contingente de brigadistas federais da história, totalizando 4.385 profissionais. Além disso, novos helicópteros foram adquiridos, aumentando a capacidade de combate a incêndios e desmatamento. O Fundo Amazônia também aprovou R$ 405 milhões para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia Legal e, pela primeira vez, em estados fora da região, como no Cerrado e no Pantanal.
Outra medida importante foi a sanção da Lei 15.143/2025, que agiliza a contratação de brigadistas e permite a transferência de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para estados e municípios. O Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo (Comif) já realizou diversas reuniões para aprovar orientações e recomendações que visam a elaboração de Planos de Manejo Integrado do Fogo (PMIFs).
Com a queda significativa nas áreas queimadas e a implementação de novas estratégias, a PNMIF se destaca como uma política inovadora. A união da sociedade civil em apoio a iniciativas de prevenção e combate a incêndios é fundamental. Projetos que visam fortalecer essas ações podem fazer a diferença na proteção do meio ambiente e na preservação dos ecossistemas brasileiros.
Mais de 600 toneladas de alimentos apreendidos na fronteira Brasil-Paraguai foram convertidas em biometano, abastecendo veículos da Usina de Itaipu e promovendo energia limpa. A iniciativa reutiliza produtos irregulares e vencidos, contribuindo para a descarbonização do transporte no Brasil.
A Sabesp avança na coleta e tratamento de esgotos com contratos de água de reuso, incluindo um com o complexo do Anhembi, enquanto a Grande São Paulo utiliza apenas 1% da água recuperada.
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O SINDIHOSPA lança uma listagem orientativa para padronizar o descarte de resíduos hospitalares em Porto Alegre, visando segurança e sustentabilidade. O e-book será apresentado na 3ª Health Meeting Brasil/SINDIHOSPA.
A Corte Internacional de Justiça declarou que acordos climáticos são legalmente obrigatórios, responsabilizando países por não cumprirem metas de emissões. Essa decisão histórica, que surge antes da COP30 no Brasil, estabelece consequências legais para violações climáticas e reforça a conexão entre mudanças climáticas e direitos humanos.
Executivos brasileiros reconhecem a influência da política dos EUA nas práticas de sustentabilidade, mas apenas 37% planejam mudar suas metas. A pesquisa da Amcham destaca desafios financeiros e a pressão por ações sustentáveis.