Instituto Brasília Ambiental e ONG Jaguaracambé realizam expedições para monitorar carnívoros ameaçados. Em abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Jaguaracambé, iniciou expedições na APA Cafuringa para monitorar carnívoros, com foco em espécies como lobo-guará e jaguatirica. O projeto, que completa dez anos em 2024, visa coletar amostras biológicas para análise de saúde e conservação da fauna no Distrito Federal. Um novo Acordo de Cooperação Técnica foi firmado para fortalecer a pesquisa e manejo de fauna, destacando a importância do monitoramento para políticas públicas ambientais.

No mês de abril, o Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a ONG Associação para a Conservação da Biodiversidade Jaguaracambé, conduziu uma expedição na Área de Proteção Ambiental (APA) Cafuringa. O foco da ação foi a captura de carnívoros para o monitoramento de médios e grandes mamíferos. Essa atividade faz parte de uma série de expedições programadas para as áreas de preservação ambiental, incluindo a Estação Ecológica de Águas Emendadas, de cinco a quatorze de maio, e o Parque Nacional de Brasília, entre trinta de maio e oito de junho.
Entre as espécies monitoradas estão o lobo-guará, a jaguatirica, a raposinha-do-campo, o gato-do-mato e o cachorro-do-mato. O objetivo é coletar amostras biológicas, como sangue, para análises laboratoriais e identificação de possíveis patógenos. O Projeto de Monitoramento de Médios e Grandes Mamíferos Silvestres, que completará dez anos em 2024, é essencial para mapear e entender o comportamento desses animais, contribuindo para a preservação das espécies ameaçadas.
A agente de Unidade de Conservação do Instituto, Marina Motta de Carvalho, destacou a importância da coleta de dados para conhecer o estado de saúde da fauna silvestre. “Esses dados serão fundamentais para futuras estratégias de conservação”, afirmou. A presidente da ONG Jaguaracambé, Ana Paula Nunes de Quadros, ressaltou que o monitoramento é contínuo e que as amostras coletadas são enviadas imediatamente ao laboratório para processamento.
O trabalho é respaldado por um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Instituto Brasília Ambiental e a ONG Jaguaracambé em fevereiro de 2024, com duração de três anos. O acordo visa promover o intercâmbio científico e técnico voltado à pesquisa, monitoramento e manejo de fauna silvestre e exótica, tanto no Distrito Federal quanto na Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno.
De acordo com a Gerência de Fauna Silvestre (Gefau), os mamíferos de médio e grande porte são considerados bioindicadores, capazes de revelar o estado de preservação dos ecossistemas. A análise da saúde desses animais e sua presença nas Unidades de Conservação são fundamentais para a formulação de políticas públicas ambientais, especialmente no combate a doenças e na conservação da biodiversidade.
A vice-governadora do DF, Celina Leão, elogiou as equipes envolvidas e enfatizou a importância da parceria com a sociedade civil. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, também destacou a relevância do projeto para fortalecer as políticas públicas ambientais. Iniciativas como essa merecem apoio da sociedade, pois a união pode fazer a diferença na proteção da biodiversidade e na preservação dos nossos biomas.

O Curupira, figura emblemática do folclore brasileiro, foi escolhido como mascote da COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém (PA), simbolizando a proteção das florestas e da biodiversidade. O embaixador André Corrêa do Lago destacou a relevância das florestas como tema central do evento, buscando promover a cultura amazônica e a conscientização ambiental.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu a legislação ambiental do Brasil em discurso, ressaltando sua relevância para investimentos e criticando a inação dos países ricos em promessas climáticas. Após ser hostilizada no Congresso, Marina destacou a segurança jurídica e a importância do marco regulatório, enquanto projetos que flexibilizam normas de fiscalização avançam. Ela também criticou a falta de compromisso das nações desenvolvidas em relação às metas climáticas.

Um novo modelo chamado X DRO foi desenvolvido para otimizar a produção de hidrogênio verde, superando incertezas nas fontes de energia renovável e oferecendo soluções mais econômicas e confiáveis. O estudo, liderado por Luis Oroya da Universidade Estadual de Campinas, propõe uma abordagem robusta que considera cenários extremos, garantindo a viabilidade econômica e a continuidade operacional em sistemas complexos.

Startups Solos e So+ma se uniram à Heineken para promover a reciclagem de garrafas de vidro na Bahia, visando a circularidade total até 2028. A parceria conecta consumidores e catadores, ampliando o impacto sustentável.

Dezenas de tubarões galha-preta, ameaçados de extinção, foram avistados na Enseada de Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, com fêmeas grávidas, destacando a importância da área para a reprodução da espécie. O fenômeno, monitorado desde 2016, não representa risco aos banhistas e reforça a necessidade de conservação do ecossistema marinho local.

O Brasil se destaca na sustentabilidade dos shopping centers, com 92% no mercado livre de energia e 87% usando fontes renováveis, preparando-se para a COP30. A transformação do setor reflete um compromisso com a responsabilidade ambiental.