Estudo revela que eventos climáticos extremos, como secas e inundações, estão elevando os preços de alimentos a níveis históricos, impactando diretamente o bolso dos consumidores. Pesquisadores do Barcelona Supercomputing Center e do Banco Central Europeu apontam que o aquecimento global e fenômenos como El Niño são responsáveis por aumentos de até 300% em itens como alface e 80% em vegetais.

O aumento dos preços de alimentos tem gerado preocupação em todo o mundo, e um estudo recente destaca que as mudanças climáticas estão contribuindo significativamente para essa situação. Realizada pelo Barcelona Supercomputing Center e pelo Banco Central Europeu (BCE), a pesquisa revela que eventos climáticos extremos, como secas e inundações, têm elevado os preços de alimentos a níveis históricos. Entre 2022 e 2024, a análise de dezesseis eventos climáticos extremos demonstrou que esses fenômenos estão diretamente ligados ao aumento dos custos agrícolas.
Os dados são alarmantes: o preço da alface, por exemplo, subiu até 300% devido a enchentes na Austrália, levando consumidores a pagar até $7,81 (cerca de R$ 43) por uma unidade. Na Europa, o azeite de oliva teve um aumento de 50% em seu preço, enquanto nos Estados Unidos, vegetais enfrentaram elevações de até 80% devido à seca na Califórnia e à escassez de água no Arizona. Esses aumentos não são eventos isolados, mas refletem um padrão crescente de clima extremo.
Os pesquisadores apontam que a combinação de fenômenos como El Niño e o aquecimento global intensifica esses eventos climáticos, prejudicando a produção de alimentos e aumentando os custos de produção. Embora alguns preços possam se ajustar ao longo do tempo, produtos como café e carne, que exigem condições específicas para serem cultivados ou criados, tendem a ter flutuações mais duradouras.
O impacto no consumidor é significativo. Estima-se que as famílias britânicas pagaram £361 (aproximadamente R$ 2.709,03) a mais por alimentos entre 2022 e 2023 devido a esses fenômenos climáticos. Com a previsão de que eventos climáticos extremos se tornem mais frequentes, a necessidade de políticas públicas que ajudem os consumidores a lidar com o aumento dos custos alimentares se torna cada vez mais urgente.
Os pesquisadores alertam que, a longo prazo, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a contenção do aquecimento global são essenciais para controlar a inflação alimentar. Embora as previsões climáticas possam ajudar a antecipar eventos futuros, a adaptação agrícola é apenas uma parte da solução. A verdadeira chave está em mitigar o impacto das mudanças climáticas.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar a adaptação e a resiliência de comunidades afetadas por essas mudanças climáticas devem ser estimulados. A mobilização de recursos pode ajudar a mitigar os efeitos do aumento dos preços de alimentos e a garantir que todos tenham acesso a uma alimentação digna.

A safra 2025/26 de cana-de-açúcar em Minas Gerais deve totalizar 77,2 milhões de toneladas, uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior, devido a problemas climáticos. A maior parte da produção será destinada ao açúcar, com 52,4% do total.

Pesquisas recentes revelam que a Amazônia era mais úmida durante períodos glaciais, desafiando a visão tradicional e alinhando-se a modelos climáticos futuros. O estudo, realizado por universidades brasileiras e da Duke University, analisa sedimentos marinhos e revela uma relação entre temperatura global e a dinâmica climática da região.

A associação Alto Joá denunciou obras na Rua Sargento José da Silva, na Joatinga, sem autorização do Iphan, resultando em cortes no terreno e movimentação de terra. O órgão foi solicitado a embargar os trabalhos.

Cubatão, antes um dos locais mais poluídos do mundo, agora é referência em sustentabilidade. O município recebeu o Selo de Cidade Verde do Mundo da ONU, destacando suas políticas de arborização e recuperação ambiental. Essa transformação é resultado de iniciativas como o Plano Municipal de Arborização Urbana e projetos que preservam ecossistemas locais.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu o apoio do presidente Lula à agenda climática, apesar de sentir que enfrenta desafios sozinha em pautas ambientais. Ela destacou a importância do respaldo do presidente para a meta de desmatamento zero até 2030.

Movimentos sociais tentaram envolver Paula Lavigne na produção do 2º Ato pela Terra, mas ela declinou devido à turnê de Caetano Veloso, reafirmando sua oposição ao licenciamento ambiental.