O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) intensifica o uso de aeronaves no combate a incêndios florestais, realizando 65 voos em 2025 e lançando 134,5 mil litros de água em diversas operações. Com pilotos experientes, o CBMDF atua em áreas de difícil acesso, destacando missões em estados como Bahia e Amazonas. A colaboração da população é essencial para prevenir incêndios e garantir a segurança ambiental.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) tem intensificado o uso de aeronaves para combater incêndios florestais em áreas de difícil acesso, visando minimizar os danos ao meio ambiente. Em 2024, a corporação registrou um total de 107 voos, que resultaram em 200 horas de operação e o lançamento de 532,2 mil litros de água. Até o momento, em 2025, foram realizados 65 voos, com 50 horas de operação e 134,5 mil litros de água lançados.
As missões são conduzidas por pilotos experientes, como o coronel Eloizio Ferreira e o coronel Dias Silva, que destacam a importância das operações fora do DF. O coronel Dias menciona que essas missões são marcantes por serem diferentes da rotina habitual, enquanto o coronel Eloizio recorda a severidade da seca em Manaus, onde a visibilidade era comprometida por fumaça.
O lançamento de água é realizado a cerca de 20 metros de altura, com a aeronave voando a aproximadamente 200 km/h. A precisão é crucial, pois um lançamento inadequado pode comprometer a eficácia da ação. As equipes de combate a incêndios estão sempre em regime de sobreaviso, prontas para responder rapidamente a qualquer chamado.
Para se tornar piloto no CBMDF, é necessário passar por um concurso interno e um curso de formação de três anos. Atualmente, sete oficiais estão em treinamento específico para o combate a incêndios, que é considerado um dos mais complexos devido às manobras em baixa altitude.
As aeronaves são acionadas pelas bases avançadas do CBMDF, que avaliam a gravidade do incêndio. O coronel Eloizio explica que, mesmo incêndios pequenos podem exigir uma resposta imediata se estiverem próximos a áreas habitadas. A corporação conta com duas aeronaves Air Tractor AT-802F, que têm capacidade para cerca de 3,1 mil litros de água, e duas Piper PA-18 Super Cub, utilizadas para reconhecimento e monitoramento.
O sucesso das operações depende também da colaboração da população, que é incentivada a denunciar focos de incêndio e evitar práticas de risco. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando a proteger o meio ambiente e a vida das pessoas. Projetos que visam apoiar essas iniciativas são essenciais para garantir a eficácia das ações de combate a incêndios e a preservação das florestas.

Seis grandes empresas brasileiras, incluindo Bradesco e Natura, lançaram a iniciativa C.A.S.E. para destacar soluções sustentáveis e reforçar o papel do Brasil na COP30, em Belém, em novembro de 2025.

Canal do Sertão Alagoano avança com 120 quilômetros entregues, trazendo água do Rio São Francisco e transformando a vida de um milhão de pessoas em Alagoas, após anos de seca severa.

O Brasil busca apoio de países amazônicos para um fundo de US$ 125 bilhões, que será discutido na cúpula da OTCA em Bogotá, visando a conservação das florestas. Lideranças indígenas pedem a interrupção da exploração de petróleo na região.

Água da transposição do Rio São Francisco chegou à Barragem de São Gonçalo, em Sousa (PB), com vazão de 9,3 m³/s, garantindo segurança hídrica ao Rio Grande do Norte. A operação é um marco histórico para a região.

Campanha "Silvestre não é pet" do MPDFT alerta sobre os perigos do tráfico de animais silvestres e promove a adoção responsável de cães e gatos, visando proteger a biodiversidade e o bem-estar animal.

A Agência Espacial Europeia lançou um satélite inovador que utiliza radar de banda-P para medir com precisão o carbono armazenado nas florestas tropicais, incluindo a Amazônia. Essa tecnologia permitirá uma análise mais detalhada do impacto do desmatamento e do armazenamento de carbono, superando limitações anteriores.