O Brasil busca apoio de países amazônicos para um fundo de US$ 125 bilhões, que será discutido na cúpula da OTCA em Bogotá, visando a conservação das florestas. Lideranças indígenas pedem a interrupção da exploração de petróleo na região.

O Brasil busca apoio de países amazônicos para um fundo que remunere nações em desenvolvimento pela conservação de florestas. A proposta será discutida na cúpula da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), em Bogotá, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará das reuniões. O evento reunirá representantes de oito países amazônicos, incluindo autoridades indígenas e organizações da sociedade civil.
Durante a cúpula, será apresentado o TFFF (Fundo Florestas Tropicais para Sempre), que tem um capital estimado em US$ 125 bilhões. O fundo será oficialmente lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro, em Belém do Pará. A proposta visa remunerar empresas e países que contribuírem para a preservação de biomas florestais em cerca de setenta nações.
Os países que comprovarem a conservação de suas florestas poderão receber até US$ 4 por hectare. O governo brasileiro destaca que a iniciativa busca garantir o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e permitir que os países gerem receitas por meio da preservação. Os recursos arrecadados serão reinvestidos em projetos com maior taxa de retorno, enquanto os investidores receberão seus aportes de volta com lucro.
Em março, representantes do governo brasileiro se reuniram em Londres com bancos e gestores de ativos para avaliar a proposta. A expectativa é que aproximadamente 80% dos fundos venham de fontes privadas, com retorno esperado em um prazo de trinta a quarenta anos. A OTCA, formada pelos signatários do Tratado de Cooperação Amazônica, inclui Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
Na quarta-feira, estão programados encontros técnicos da OTCA, seguidos por uma reunião de ministros de Relações Exteriores. Na sexta-feira, o grupo deve aprovar a Carta de Bogotá, que reforçará os compromissos em ações contra o desmatamento e pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. No entanto, uma análise aponta que apenas 4% das ações acordadas na cúpula anterior foram implementadas.
Além disso, lideranças indígenas e especialistas pedem a interrupção da exploração de petróleo na Amazônia, destacando os impactos sociais e ambientais dessa atividade. Eles enfatizam a urgência de regulamentações para uma transição energética justa. Em um cenário onde a preservação da Amazônia é crucial, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a conservação e o desenvolvimento sustentável na região.

A Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (Amaf) realizará um passeio pela mata no primeiro domingo de junho, promovendo a campanha Floresta em Pé Jacarepaguá. O evento visa sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e a criação de uma nova unidade de conservação na região. A concentração será às 8h, com trilha de 1,5 km, e a caminhada será adiada em caso de chuva. A iniciativa segue um estudo técnico que confirma a viabilidade do projeto, que será apresentado em audiência pública.

Belém se prepara para a COP30 com 38 obras de infraestrutura, totalizando R$ 7 bilhões em investimentos, mas moradores expressam ceticismo sobre os reais benefícios para a cidade.

O Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios (Ciclos) ocorrerá em Brasília nos dias 7 e 8 de maio, com foco em práticas sustentáveis e preparação para a COP-30. O evento contará com especialistas renomados e será transmitido ao vivo.

A Nasa alerta que, a partir de 2030, o ciclo lunar de 18,6 anos intensificará as enchentes nos litorais dos Estados Unidos, agravadas pela elevação do nível do mar. Medidas de adaptação são urgentes.

A meta global de proteger 30% dos oceanos até 2030 enfrenta sérias dificuldades, com menos de 10% das áreas marinhas protegidas efetivamente resguardadas. A pesca comercial foi autorizada em uma área marinha protegida do Pacífico, e apenas 2,04% dos mares da União Europeia têm planos de gestão adequados, evidenciando a ineficácia das AMPs.

Al Gore destacou o Brasil como líder em investimentos sustentáveis, com 80% do capital da Just Climate direcionado ao país, ressaltando sua matriz energética limpa e biodiversidade. Durante a Expert XP, Gore enfatizou que o Brasil possui condições ideais para liderar setores como aço verde e agricultura regenerativa, e que a COP30 em Belém é uma oportunidade crucial para a agenda climática global.