Água da transposição do Rio São Francisco chegou à Barragem de São Gonçalo, em Sousa (PB), com vazão de 9,3 m³/s, garantindo segurança hídrica ao Rio Grande do Norte. A operação é um marco histórico para a região.

Sousa (PB) - A água da transposição do Rio São Francisco chegou à Barragem de São Gonçalo, em Sousa (PB), nesta sexta-feira, 8 de agosto, representando um avanço significativo no fornecimento hídrico para o Rio Grande do Norte. O reservatório, que possui capacidade para armazenar até 40,5 milhões de metros cúbicos, recebeu um volume de água com vazão de 9,3 m³ por segundo, após a abertura da Válvula 2 às 13h30. Esta operação é parte do cronograma do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para atender a demanda hídrica do estado.
O diretor de Infraestrutura Hídrica do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Luiz Hernani de Carvalho Junior, destacou que a operação foi bem-sucedida. Ele afirmou: “Tudo saiu como programado. Foi feita a abertura de uma das válvulas com descarga de 9 m³ por segundo, sem necessidade de acionar a segunda.” Cada válvula é projetada para até 25 m³ por segundo, o que demonstra a eficiência do processo.
A liberação de água é um passo crucial para garantir o abastecimento para consumo humano, agricultura e outras necessidades essenciais na região. Esta é a primeira vez que as águas da transposição do São Francisco chegam de forma regulamentada ao Rio Grande do Norte, o que fortalece a segurança hídrica de milhares de famílias que vivem no semiárido. O secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, classificou a liberação como um marco histórico para o estado.
A operação teve início na última segunda-feira, 5 de agosto, com a captação na Estação de Bombeamento (EBI-1) do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), localizada em Cabrobó (PE). A água passou pela estrutura de controle da Barragem Caiçara, em Cajazeiras (PB), e seguiu para a Barragem Engenheiro Avidos, antes de chegar à Barragem de São Gonçalo.
Este evento não apenas representa um avanço na infraestrutura hídrica, mas também reflete a importância de iniciativas que visam mitigar os efeitos da seca no Nordeste. A chegada da água é um alívio para as comunidades que enfrentam a escassez hídrica, permitindo que agricultores e famílias tenham acesso a recursos essenciais.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar as comunidades afetadas pela seca e promover a segurança hídrica devem ser incentivados. A mobilização em torno de causas sociais é fundamental para garantir que todos tenham acesso a água potável e a um futuro mais sustentável.

Estudo da USP revela que 54,1% das cidades brasileiras têm baixa capacidade de adaptação às mudanças climáticas, com apenas 36,9% possuindo planos de habitação e 13% de redução de riscos. A pesquisa destaca a urgência de políticas públicas eficazes para enfrentar eventos extremos.

O Piauí lançará créditos de carbono para combater o desmatamento, com investimento de até R$ 20 milhões da Silvania e apoio técnico da Systemica, visando reduzir o desmatamento em 10% ao ano até 2030.

O Projeto GBB, em parceria com o ICMBio e o ITV DS, avança no sequenciamento de genomas de 80 espécies ameaçadas, com 2.249 amostras coletadas e 1.175 sequenciamentos realizados. A iniciativa visa fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira até 2028.

Estudo revela que, apesar da estiagem e perfuração de poços clandestinos, os níveis de água subterrânea na Bacia do Paranapanema permanecem estáveis, destacando a resiliência hídrica da região. O geólogo Rodrigo Manzione e sua equipe utilizam dados de satélites para monitorar e mapear essas reservas, enfatizando a importância de uma gestão integrada dos recursos hídricos.

Jorge Abache critica a falta de estratégia do Brasil em sustentabilidade, destacando seu potencial em biocombustíveis e energia renovável, enquanto a Europa resiste a essas soluções. A mudança de abordagem é urgente.

A Vivo se compromete a alcançar a neutralidade de carbono até 2035, reduzindo 90% de suas emissões diretas desde 2015, mas enfrenta desafios com as emissões indiretas, que representam 93% do total. A empresa engajou fornecedores intensivos em carbono, aumentando o comprometimento em ações climáticas de 30% para 87%.