O Piauí lançará créditos de carbono para combater o desmatamento, com investimento de até R$ 20 milhões da Silvania e apoio técnico da Systemica, visando reduzir o desmatamento em 10% ao ano até 2030.
O Piauí anunciou, no dia oito de julho, a emissão de créditos de carbono como parte de um esforço para combater o desmatamento. O projeto, que visa reduzir a derrubada da mata atlântica em dez por cento ao ano até dois mil e trinta, contará com um investimento de até R$ 20 milhões da empresa de investimentos Silvania. A iniciativa é apoiada pela Investe Piauí, uma empresa de economia mista do estado, e pela Systemica, que fornecerá assistência técnica.
A Silvania atuará como intermediária na comercialização dos créditos de carbono, enquanto a Geonoma liderará o desenvolvimento do programa. O governador do Piauí, Rafael Fonteles, destacou que a proteção das florestas também criará oportunidades sustentáveis para as comunidades locais. O projeto é parte de uma tendência crescente, com iniciativas semelhantes sendo desenvolvidas em estados como Tocantins e Pará.
O objetivo é gerar mais de 20 milhões de créditos até 2030, que poderão ser vendidos a empresas e países que buscam cumprir suas metas de redução de emissões. No entanto, a eficácia dos créditos de carbono tem sido questionada, com relatos de fraudes e desrespeito aos direitos de povos tradicionais em projetos ao redor do mundo.
Com a crescente pressão política para ações climáticas, muitos governos e empresas têm buscado alternativas, como a compra de créditos de carbono, para atender às suas metas. Recentemente, a União Europeia propôs uma meta climática que permite o uso de créditos de carbono de nações em desenvolvimento, o que pode aumentar a demanda por iniciativas como a do Piauí.
O governador enfatizou que, por meio da Investe Piauí e com o apoio da Silvania, o estado não apenas protegerá suas florestas, mas também promoverá o desenvolvimento econômico local. Essa abordagem integrada pode servir como um modelo para outras regiões do Brasil e do mundo.
Iniciativas como essa merecem o apoio da sociedade civil, pois podem transformar a realidade ambiental e social de comunidades que dependem da preservação das florestas. A união em torno de projetos sustentáveis pode fazer a diferença na luta contra o desmatamento e na promoção de um futuro mais verde.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reestabelece a Educação Ambiental com a criação do Centro Nacional de Educação Ambiental (Cenea), após quase duas décadas de hiato. A iniciativa visa integrar ações educativas e capacitar comunidades, promovendo uma gestão pública mais consciente e sustentável.
Em maio de 2025, a Operação de Fiscalização do Transporte Aquaviário de Produtos Perigosos foi realizada no Acre, resultando em infrações e orientações à comunidade sobre segurança ambiental. Agentes do Ibama e órgãos estaduais abordaram embarcações, destacando a importância da regularização e prevenção de riscos.
Luciana Batista, CEO da Coca-Cola Brasil, destaca iniciativas de sustentabilidade, como a reposição de água e redução de plástico, alinhando a empresa com a COP-30 e promovendo impacto social na Amazônia.
Na COP30, a adaptação às mudanças climáticas será central, com foco em infraestruturas resilientes e apoio internacional, conforme discutido em seminário em Belém.
O Curupira, mascote da COP30, gera polêmica entre o deputado Nikolas Ferreira e o governador Helder Barbalho, que defende sua importância cultural e ambiental. A escolha visa destacar a preservação da Amazônia.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em dez cidades da Paraíba devido à estiagem, permitindo acesso a recursos federais para assistência. As prefeituras podem agora solicitar apoio para fornecer alimentos e água à população afetada.