Novo relatório da ONU revela que a seca extrema na Amazônia entre 2023 e 2024 é uma das mais severas já registradas, impactando ecossistemas e comunidades ribeirinhas, além de afetar o comércio global. A estiagem causou a morte de animais e comprometeu o abastecimento de água, evidenciando a urgência de ação diante das mudanças climáticas.

Um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) revela que a seca extrema na Amazônia, ocorrida entre 2023 e 2024, é uma das mais severas já registradas, afetando ecossistemas e comunidades ribeirinhas. O estudo, intitulado "Drought Hotspots Around the World", foi elaborado pelo Centro Nacional de Mitigação da Seca dos Estados Unidos (NDMC) em parceria com a Convenção da ONU de Combate à Desertificação (UNCCD). O documento destaca que a crise hídrica não é uma exceção, mas parte de uma nova realidade impulsionada pelas mudanças climáticas.
O relatório aponta que a seca na Amazônia causou a queda dos níveis dos rios a recordes históricos, resultando na morte de animais e comprometendo o abastecimento de água e a saúde em áreas isoladas do norte do Brasil. Ibrahim Thiaw, secretário-executivo da UNCCD, descreve a seca como uma "assassina silenciosa", que drena recursos e devastam vidas lentamente. A situação é alarmante, com a estiagem afetando diretamente as comunidades que dependem dos rios para sua sobrevivência.
Além da Amazônia, outras regiões do mundo também enfrentam os efeitos devastadores da seca. Na África Oriental e Meridional, mais de noventa milhões de pessoas enfrentam fome aguda, enquanto na África Austral, cerca de sessenta e oito milhões necessitam de ajuda alimentar. O relatório destaca que a seca não é mais uma ameaça distante, mas uma realidade que exige cooperação global urgente para evitar o colapso social.
No Mediterrâneo, a situação é igualmente preocupante. A Espanha registrou uma queda de cinquenta por cento na safra de azeitonas, elevando os preços do azeite de oliva. Em Marrocos, o rebanho de ovelhas diminuiu em trinta e oito por cento em comparação a anos anteriores. A Turquia, por sua vez, intensificou o uso de aquíferos subterrâneos, resultando no surgimento de dolinas que ameaçam comunidades urbanas.
Na Bacia Amazônica, a seca levou à morte em massa de peixes e golfinhos ameaçados de extinção, além de interromper o fornecimento de água potável. O Rio Amazonas atingiu níveis críticos, isolando moradores e deixando cidades sem acesso a água. O relatório também menciona a seca no Canal do Panamá, que reduziu em um terço o número de navios autorizados a cruzar a rota, impactando o comércio global e atrasando exportações de alimentos.
Diante desse cenário alarmante, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que ajudem as comunidades afetadas e promovam a gestão sustentável dos recursos hídricos. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam as consequências da seca e das mudanças climáticas.

Terreno no Bairro Peixoto, em Copacabana, enfrenta desmatamento irregular, gerando apreensão entre moradores sobre riscos estruturais e ambientais. A situação, que se arrasta desde 1989, requer atenção urgente das autoridades.

A população de baleias jubarte, que quase foi extinta na década de 1980, agora chega a 30 mil, com avistagens em novas regiões, como Ilhabela, e um guia de segurança foi criado para proteger os animais e turistas.

Especialistas criticam o projeto de lei do licenciamento ambiental (2.159/2021) por fragilizar regras, permitir autolicenciamento sem estudos e limitar a Avaliação de Impacto Ambiental. Manifestações contra o PL ocorrem em São Paulo.

O Fundo Amazônia, criado em 2008, já apoiou mais de 133 projetos com mais de R$ 5 bilhões, mas enfrenta críticas por burocracia e falta de transparência na liberação de recursos. Especialistas pedem agilidade e inclusão.

Estudo do Instituto Potsdam revela que o planeta já ultrapassou sete dos nove limites ambientais seguros, destacando crises como desmatamento e poluição química. A situação exige ações urgentes para evitar catástrofes.

A Korin, especializada em ovos e frangos orgânicos, planeja dobrar sua produção de bioinsumos, atualmente em 1,3 milhão de litros, visando crescimento no Brasil antes da internacionalização. A empresa, sob a liderança de Sérgio Homma, investe em pesquisa e desenvolvimento, com 16% a 17% do faturamento anual direcionados a essa área. O biofertilizante Bokashi é seu principal produto, representando 80% da receita. Apesar da alta nos custos, a Korin projeta um crescimento de 5% a 10% na safra atual e uma expansão significativa até 2027.