Seis grandes empresas brasileiras, incluindo Bradesco e Natura, lançaram a iniciativa C.A.S.E. para destacar soluções sustentáveis e reforçar o papel do Brasil na COP30, em Belém, em novembro de 2025.
O Brasil se prepara para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro de 2025 em Belém, Pará. O governo brasileiro busca reafirmar seu papel na agenda sustentável global, especialmente após discussões em conferências anteriores. Nesse contexto, seis grandes empresas brasileiras, incluindo Bradesco, Itaúsa, Itaú Unibanco, Natura, Nestlé e Vale, lançaram a iniciativa C.A.S.E. (Climate Action Solutions & Engagement) para destacar soluções sustentáveis e promover o protagonismo do Brasil na COP30.
A iniciativa foi apresentada durante a abertura da São Paulo Climate Week e visa colocar em evidência soluções sustentáveis já implementadas por empresas brasileiras, com potencial de serem replicadas em outros países. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destacou a importância do setor privado na promoção de soluções climáticas, afirmando que a C.A.S.E. será uma contribuição significativa para os objetivos da conferência.
A CEO da COP30, Ana Toni, ressaltou que a Agenda de Ação da conferência buscará integrar as decisões do Balanço Global da COP28 às soluções em andamento em empresas e organizações da sociedade civil. As iniciativas selecionadas deverão estar alinhadas às prioridades da presidência do evento, que incluem financiamento climático, bioeconomia, transição energética, economia circular, infraestrutura sustentável, sistemas alimentares e transição justa.
Silvana Machado, diretora executiva do Bradesco, afirmou que a iniciativa busca posicionar o Brasil no centro da agenda global, transformando desafios climáticos em oportunidades concretas. Ao longo dos próximos meses, a C.A.S.E. participará de eventos climáticos no Brasil e no exterior, incluindo as Climate Weeks do Rio de Janeiro, Nova York e outras capitais globais.
O ponto culminante da iniciativa ocorrerá na COP30, onde haverá um espaço dedicado a painéis, workshops e apresentações de casos concretos. Rodolfo Vilella Marino, vice-presidente executivo da Itaúsa, destacou que a C.A.S.E. representa uma oportunidade de mostrar que o Brasil já possui tecnologias e experiências práticas para enfrentar os desafios climáticos de forma consistente.
Essa mobilização do setor privado é um passo importante para atrair investimentos e fortalecer a agenda climática do Brasil. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união em torno de soluções sustentáveis pode gerar um impacto significativo na luta contra as mudanças climáticas.
Terreno no Bairro Peixoto, em Copacabana, enfrenta desmatamento irregular, gerando apreensão entre moradores sobre riscos estruturais e ambientais. A situação, que se arrasta desde 1989, requer atenção urgente das autoridades.
A COP30, que ocorrerá em Belém, enfrenta desafios logísticos e políticos, com expectativas de novas metas climáticas em um cenário geopolítico complicado, especialmente com a postura dos EUA sob Trump.
Iguá Saneamento enfrenta críticas após Agenersa identificar irregularidades no tratamento de esgoto na Barra da Tijuca e Jacarepaguá, resultando em investigações e multas. A concessionária, responsável por atender 1,2 milhão de pessoas, alega que a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é necessária, mas enfrenta questionamentos sobre a eficácia do tratamento preliminar.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê chuvas acima da média em julho de 2025 em partes do Nordeste e Sul, enquanto outras regiões enfrentarão temperaturas elevadas, impactando a agricultura. A previsão sugere riscos para culturas em áreas com baixa umidade e benefícios para safras em regiões com chuvas intensas.
O biometano se destaca como alternativa sustentável para a frota de ônibus urbanos no Brasil, reduzindo emissões e custos operacionais, enquanto desafia a dependência da eletrificação. A crescente discussão sobre a eletrificação dos ônibus urbanos no Brasil enfrenta desafios na rede elétrica, especialmente em grandes cidades. O biometano, produzido a partir de resíduos orgânicos, surge como uma solução viável, com potencial para reduzir em mais de 90% as emissões de poluentes e custos operacionais até três vezes inferiores aos ônibus elétricos.
O Ibama suspendeu a nova fase de exploração do pré-sal na Bacia de Santos, exigindo que a Petrobras apresente um programa de ações contra mudanças climáticas. A medida impacta investimentos de R$ 196 bilhões e gera impasse a poucos meses da COP30.