Uma nova coalizão internacional, a Coalizão Brasil para o Financiamento da Restauração e da Bioeconomia, anunciou um investimento de US$ 2,6 bilhões para reflorestamento no Brasil até 2030. O projeto visa recuperar 5 milhões de hectares de florestas, envolvendo 23 empresas e instituições, incluindo a Suzano e o Banco do Brasil.

Uma nova coalizão internacional, chamada Coalizão Brasil para o Financiamento da Restauração e da Bioeconomia, foi lançada durante o G20 e já se comprometeu a investir US$ 2,6 bilhões em reflorestamento no Brasil. Este investimento representa mais de um quarto da meta total de US$ 10 bilhões que o grupo pretende mobilizar até 2030. O foco da coalizão é a recuperação de florestas, especialmente na Amazônia, em um esforço para enfrentar as mudanças climáticas.
A Coalizão foi lançada em novembro de 2021 pelo então presidente americano Joe Biden e já conta com a adesão de 23 empresas e instituições dos setores público e privado, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre os membros estão a Suzano, maior fabricante de celulose do mundo, além de instituições financeiras como o Banco do Brasil, BNDES e BTG Pactual.
Os projetos que serão financiados pela coalizão terão como prioridade a economia de baixo carbono e a restauração florestal. Um dos objetivos ambiciosos é recuperar ao menos 5 milhões de hectares de florestas no Brasil, o que equivale a uma área maior que todo o território do Estado do Rio de Janeiro.
A iniciativa surge em um momento crítico, onde a preservação da Amazônia é vital não apenas para o Brasil, mas para o planeta. O reflorestamento é uma estratégia essencial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, contribuindo para a redução das emissões de carbono e a preservação da biodiversidade.
Além do impacto ambiental positivo, a coalizão também busca fomentar a bioeconomia, promovendo práticas sustentáveis que podem gerar empregos e renda para as comunidades locais. A participação de empresas e instituições de renome reforça a importância da colaboração entre setores para alcançar metas ambiciosas de sustentabilidade.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união em torno de projetos de reflorestamento pode trazer benefícios significativos para o meio ambiente e para as comunidades afetadas. O engajamento da população é crucial para garantir que esses projetos se tornem realidade e contribuam para um futuro mais sustentável.

O Brasil participa da Semana do Clima no Panamá, liderado por Ana Toni e Marcele Oliveira, para promover um "mutirão global" pelo clima e conectar a conferência com a sociedade. A comitiva destaca trinta representantes que levarão mensagens da população e busca avanços em negociações ambientais.

Estudo da Ufal revela microplásticos em placentas e cordões umbilicais de gestantes brasileiras, indicando que essas partículas atravessam a barreira placentária, o que pode impactar a saúde fetal.

Reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo estão com 41,1% da capacidade, o menor nível desde a crise hídrica de 2014-2015. A Sabesp garante que não há risco de desabastecimento, mas pede uso consciente da água.

A poluição plástica atinge níveis alarmantes, com apenas 9% dos plásticos reciclados globalmente. Em Genebra, negociações para um tratado global visam controlar produtos descartáveis e responsabilizar fabricantes.

O BNDES liberou R$ 1 bilhão para o Complexo Solar Draco, em Minas Gerais, que contará com 11 usinas fotovoltaicas e capacidade de 505 MW, prevendo operação em 2026. O projeto visa fortalecer a matriz solar brasileira.

O embaixador André Corrêa do Lago anunciou uma nova carta que coloca as populações como protagonistas nas discussões climáticas da COP30 em Belém, promovendo uma mudança de paradigma nas negociações. A conferência, marcada para novembro, busca integrar justiça social e ambiental, reconhecendo a importância das comunidades, especialmente as marginalizadas, na resposta às mudanças climáticas.