A Aneel manterá a Bandeira Vermelha, patamar 1, em julho de 2025, com um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, devido à escassez de chuvas que afeta a geração hidrelétrica.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a manutenção da Bandeira Vermelha, patamar 1, para julho de 2025. Essa decisão, que se repete em relação ao mês anterior, implica um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida é uma resposta à persistência de chuvas abaixo da média em todo o Brasil, o que impacta negativamente a geração de energia nas hidrelétricas.
De acordo com a Aneel, a situação atual eleva os custos de geração de energia, uma vez que é necessário acionar fontes de energia mais caras, como as usinas termelétricas. O sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, visa informar os consumidores sobre os custos variáveis da produção de energia, levando em consideração a disponibilidade de recursos hídricos e o uso de fontes renováveis.
A manutenção da bandeira vermelha destaca a importância da conscientização sobre o consumo de energia elétrica. A Aneel enfatiza que a economia de energia não apenas ajuda a reduzir os custos para os consumidores, mas também contribui para a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade do setor elétrico.
Com a continuidade da bandeira vermelha, os consumidores devem estar atentos ao uso responsável da energia elétrica. A Aneel recomenda que todos adotem práticas de economia, como desligar aparelhos não utilizados e optar por iluminação eficiente, para mitigar os impactos financeiros.
Além disso, a situação atual pode ser um chamado à ação para a sociedade civil. Iniciativas que promovam a eficiência energética e o uso consciente dos recursos podem ser fundamentais para enfrentar os desafios impostos pela escassez hídrica e os custos elevados de geração.
Nessa conjuntura, a união da sociedade pode ser decisiva para apoiar projetos que visem a sustentabilidade e a preservação ambiental. A mobilização em torno de causas que promovam a eficiência energética e a conscientização sobre o uso responsável da energia elétrica é essencial para garantir um futuro mais sustentável.
Manguezais da Reserva Biológica de Guaratiba, no Rio de Janeiro, estão se deslocando 300 metros para o interior devido à elevação do nível do mar, conforme pesquisa do NEMA/Uerj. Essa mudança gera preocupações sobre a perda de serviços ecossistêmicos essenciais, como a proteção contra inundações e a regulação do clima.
A Floresta Nacional do Jatuarana, no Amazonas, foi concedida pela primeira vez em leilão na B3, com expectativa de arrecadação de R$ 32,6 milhões anuais e geração de 2,8 mil empregos. A meta é ampliar concessões para 20 milhões de hectares até 2030, promovendo a economia sustentável e combatendo o desmatamento ilegal.
Em 2024, o PIB do Nordeste cresceu 4%, impulsionado por investimentos em energia solar, com a Bahia liderando a geração e atraindo R$ 10,6 bilhões desde 2012, enquanto Pernambuco e Rio Grande do Norte também avançam.
O Ministério de Minas e Energia do Brasil anunciou o aumento da mistura de etanol na gasolina para 30% e de biodiesel no diesel para 15%, com início em agosto de 2025. Essa medida, esperada pelo mercado, deve impulsionar os preços das commodities e reforçar o compromisso do governo com combustíveis renováveis. A expectativa é que a demanda por biodiesel cresça em 3,1%, enquanto o etanol pode equilibrar o mercado, especialmente com a produção de etanol de milho no Centro-Oeste.
O Jardim Botânico de Brasília iniciará em agosto a remoção de pinheiros, espécies invasoras, substituindo-os por árvores nativas do Cerrado, visando a proteção do bioma e a segurança dos visitantes. A ação, respaldada pelo Plano de Manejo do Instituto Brasília Ambiental, é acompanhada de uma campanha educativa para informar a população sobre os riscos dos pinheiros, que comprometem a biodiversidade e aumentam o risco de incêndios.
A partir de 1º de agosto, a mistura obrigatória de etanol na gasolina aumentará para 30% e a de biodiesel no diesel para 15%, decisão unânime do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A Petrobras manifestou resistência, temendo perda de mercado, enquanto o governo espera que a medida reduza os preços dos combustíveis e, consequentemente, dos alimentos.