O biometano se destaca como alternativa sustentável para a frota de ônibus urbanos no Brasil, reduzindo emissões e custos operacionais, enquanto desafia a dependência da eletrificação. A crescente discussão sobre a eletrificação dos ônibus urbanos no Brasil enfrenta desafios na rede elétrica, especialmente em grandes cidades. O biometano, produzido a partir de resíduos orgânicos, surge como uma solução viável, com potencial para reduzir em mais de 90% as emissões de poluentes e custos operacionais até três vezes inferiores aos ônibus elétricos.
O Brasil está intensificando o debate sobre a eletrificação da frota de ônibus urbanos, motivado pela crescente demanda por redução de emissões e melhoria da qualidade do ar nas cidades. Contudo, essa discussão enfrenta desafios significativos, como os gargalos nas redes de transmissão e distribuição de energia, especialmente em grandes capitais como Rio de Janeiro e São Paulo. A eletrificação em larga escala pode agravar a pressão sobre um sistema elétrico já sobrecarregado, que enfrenta dificuldades em horários de pico.
Uma alternativa promissora é o uso do biometano, uma fonte de energia renovável que aproveita resíduos orgânicos, como restos de alimentos e esgoto. Essa tecnologia, desenvolvida no Brasil, não apenas reduz a pressão sobre a rede elétrica, mas também contribui para a sustentabilidade ambiental. O biometano pode ser produzido próximo ao local de consumo, diminuindo custos logísticos e estimulando o desenvolvimento regional, além de gerar empregos locais.
Os benefícios do biometano são significativos. Ele pode reduzir em mais de noventa por cento as emissões de poluentes e até noventa e oito por cento a emissão de material particulado em comparação com outras tecnologias. Os ônibus movidos a biometano, fabricados no Brasil, têm autonomia e tempo de reabastecimento semelhantes aos veículos a diesel, garantindo a operacionalidade das frotas urbanas.
Enquanto a matriz elétrica brasileira alcançou um marco histórico em 2024, com mais de setenta por cento de participação de fontes renováveis, o Rio de Janeiro ainda depende fortemente de fontes fósseis. O estado é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, com uma significativa contribuição das termelétricas. A transição para veículos movidos a biometano pode ajudar a mitigar esses impactos, reduzindo a dependência de importações e fortalecendo a economia local.
O custo operacional dos ônibus a biometano é competitivo em relação ao diesel e muito mais acessível do que os veículos elétricos, podendo ser até três vezes inferior. Essa realidade torna o biometano uma solução mais viável no curto e médio prazo, especialmente considerando a infraestrutura elétrica atual. A utilização dessa tecnologia pode ser uma resposta eficaz às necessidades de mobilidade urbana sustentável.
Com uma solução já desenvolvida e produzida no Brasil, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam o uso do biometano. Projetos que incentivem essa transição podem ter um impacto positivo significativo na qualidade do ar e na economia local, beneficiando a todos. Nossa união pode ser a chave para transformar essa realidade e impulsionar um futuro mais sustentável.
O governo liberou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o "Projeto Manejo Integrado do Fogo", focando no combate a queimadas no Cerrado e Pantanal, pela primeira vez fora da Amazônia Legal. A medida, aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, visa fortalecer a estrutura de combate a incêndios em seis estados, respondendo a emergências ambientais.
Pesquisa da Embratur revela que 77% dos gestores do setor turístico veem potencial do Brasil em turismo sustentável, com 81% considerando isso prioridade estratégica. Desafios incluem falta de investimento e conscientização.
O Brasil se destaca na sustentabilidade dos shopping centers, com 92% no mercado livre de energia e 87% usando fontes renováveis, preparando-se para a COP30. A transformação do setor reflete um compromisso com a responsabilidade ambiental.
Uma nova tecnologia cerâmica, desenvolvida pela UFMG e INT, captura até 17,2% do CO2 de caminhões, com meta de 30%. O projeto visa reduzir emissões e promover economia circular com CO2 reutilizado.
A museômica está revolucionando a pesquisa científica ao permitir a extração de DNA de espécimes históricos, reclassificando espécies como as rãs-foguete da Mata Atlântica. O professor Taran Grant destaca que essa técnica revaloriza acervos de museus, essenciais para a conservação da biodiversidade.
Um decreto do governador do Amazonas, Wilson Lima, permite a regularização de desmatamentos ilegais, gerando preocupações entre pesquisadores e ambientalistas sobre a grilagem de terras. A medida pode reduzir a reserva legal de 80% para 50%, favorecendo a ocupação de áreas sensíveis, como Terras Indígenas. Especialistas alertam que a legalização de áreas desmatadas consolida crimes ambientais, enquanto o governo defende a regularização como forma de recuperação da vegetação nativa.