O ano de 2024 registrou a temperatura média da Terra acima de 1,5°C, superando as previsões do Acordo de Paris. O documentário "Sem Retorno" destaca a urgência de zerar emissões de carbono até 2040 para evitar catástrofes.
O aquecimento global atingiu um novo patamar alarmante em 2024, que se tornou o ano mais quente já registrado, superando a marca de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais. Essa elevação, prevista para ocorrer apenas em 2050 segundo o Acordo de Paris de 2015, levanta preocupações sobre a possibilidade de termos ultrapassado um "ponto sem retorno". Cientistas alertam que, se não forem tomadas medidas imediatas, as consequências podem ser catastróficas.
O documentário "Sem Retorno", que estreia hoje no Canal UOL e no YouTube de UOL Prime, aborda a gravidade da situação e a urgência de zerar as emissões de carbono até 2040. Especialistas afirmam que, se essa meta for alcançada, o aumento da temperatura média da Terra poderá ser contido em até 2°C, evitando a perda de vidas humanas e preservando 25% da biodiversidade oceânica.
Pesquisadores destacam que o aumento da temperatura não é apenas uma questão de desconforto, mas o início de um efeito dominó que pode resultar em consequências irreversíveis. O cientista Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP), alerta que a superação dos limites de segurança pode liberar entre 400 e 500 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera, tornando impossível retornar à meta de 1,5°C.
Por outro lado, a pesquisa de Luciana Gatti, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), traz uma luz de esperança. A Amazônia, que tem sido um grande absorvedor de carbono, pode voltar a desempenhar esse papel se as emissões forem reduzidas. Isso demonstra que a ação humana é capaz de reverter os danos causados ao meio ambiente.
O documentário "Sem Retorno" não apenas expõe os riscos do aquecimento global, mas também propõe soluções viáveis. A conscientização sobre a necessidade de ações imediatas é fundamental para mobilizar a sociedade em torno da causa. A união de esforços pode fazer a diferença na luta contra as mudanças climáticas.
Nesta situação crítica, a solidariedade e o engajamento da sociedade civil são essenciais. Iniciativas que promovem a preservação ambiental e a redução das emissões de carbono devem ser apoiadas e estimuladas. A mobilização coletiva pode ser um caminho eficaz para enfrentar os desafios impostos pelo aquecimento global e garantir um futuro sustentável.
A economia do Rio Grande do Sul, após um crescimento de 4,9% em 2024, enfrenta novos desafios em 2025 devido à estiagem que afeta a produção de soja, prevendo-se um crescimento de apenas 1%.
Pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer revela que a poluição do ar causa mutações no DNA de não fumantes, elevando o risco de câncer de pulmão. O estudo, publicado na revista Nature, analisou mais de 800 tumores e encontrou alterações genéticas semelhantes às de fumantes, especialmente no gene TP53. A pesquisa destaca que a poluição está diretamente ligada ao aumento de mutações e ao envelhecimento celular, com telômeros encurtados. O câncer de pulmão, um dos mais letais, afeta 25% dos casos em não fumantes, evidenciando a urgência de políticas de saúde ambiental.
Apenas 7,5% das áreas vitais para a megafauna marinha estão protegidas, segundo o projeto MegaMove, que envolve 376 cientistas de 50 países. A degradação dos oceanos exige ações urgentes para preservar a biodiversidade.
A COP-30, que ocorrerá na Amazônia, terá o Curupira como mascote, simbolizando a proteção das florestas. O embaixador André Corrêa do Lago enfatiza a importância das florestas e saberes indígenas na luta climática.
A escassez de água e a presença de contaminantes emergentes na água doce são problemas crescentes, especialmente em países em desenvolvimento, conforme revela um dossiê da revista Frontiers in Water. O pesquisador Geonildo Rodrigo Disner destaca que a água, essencial à vida, enfrenta desafios como a privatização e a deterioração da qualidade, afetando bilhões de pessoas. A falta de monitoramento e regulamentação de poluentes, como pesticidas e medicamentos, agrava a situação, exigindo ações urgentes para garantir água potável e de qualidade.
A fruticultura irrigada em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) se destaca pela crescente adoção de energia solar, com investimentos de R$ 30 bilhões desde 2021 e previsão de mais R$ 60 bilhões. A região se torna um polo de energia renovável, apesar dos desafios de infraestrutura e impactos ambientais.