A COP-30, que ocorrerá na Amazônia, terá o Curupira como mascote, simbolizando a proteção das florestas. O embaixador André Corrêa do Lago enfatiza a importância das florestas e saberes indígenas na luta climática.

A COP-30, Cúpula do Clima das Nações Unidas, ocorrerá na Amazônia brasileira, destacando a urgência climática e a preservação das florestas. O Curupira, figura folclórica brasileira, foi escolhido como mascote do evento, simbolizando a proteção das matas. O CEO da Tetra Pak no Brasil, Marco Dorna, enfatizou que a década atual é de emergência climática, e a expectativa é que essa urgência se converta em ações práticas.
O Curupira, com seus cabelos de fogo e pés virados para trás, é considerado um guardião das florestas. Segundo a organização da COP-30, sua escolha reflete o compromisso do Brasil em reduzir as emissões de gases que causam o aquecimento global. Além disso, o Curupira desempenha um papel educativo, ligando as lendas brasileiras à preservação ambiental.
O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP-30, afirmou que as florestas serão um tema central do evento. Ele ressaltou a importância de ouvir a ciência e reavaliar o papel das florestas e dos povos que delas dependem. Corrêa do Lago destacou que a recuperação de áreas desmatadas pode ajudar a remover gases de efeito estufa da atmosfera, revitalizando ecossistemas.
O embaixador também mencionou a relevância dos saberes indígenas na mitigação das mudanças climáticas. Ele citou o conceito de "mutirão", que representa a colaboração comunitária, e convidou a comunidade internacional a se unir ao Brasil em um esforço global contra a mudança climática. Essa abordagem busca integrar a sabedoria ancestral dos povos originários na luta pela sustentabilidade.
O Curupira, cuja primeira menção na história brasileira remonta a uma carta do padre José de Anchieta em mil quinhentos e sessenta, é um símbolo de consciência ecológica. Personagens como ele são vistos como agentes de educação ambiental, promovendo a proteção da fauna e flora. A figura do Curupira é especialmente significativa na tradição amazônica, onde é associado à proteção dos animais e das matas.
Com a COP-30 se aproximando, a mobilização em torno da preservação ambiental se torna ainda mais crucial. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para apoiar iniciativas que visem a proteção das florestas e a valorização dos saberes indígenas. Projetos que promovam a sustentabilidade e a educação ambiental devem ser incentivados, pois podem fazer a diferença na luta contra a mudança climática.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para queda de temperatura em doze Estados, com a chegada de uma frente fria ao Rio Grande do Sul entre 27 e 28 de setembro. O fenômeno provocará um declínio superior a 5ºC, afetando também São Paulo e outras regiões. As temperaturas devem cair ainda mais entre quinta-feira e sexta-feira, 30, nas áreas Centro-Oeste e Norte.

A COP 30 em Belém enfrenta desafios, como altos custos de hospedagem e a ausência de representantes dos EUA, ameaçando a inclusão nas negociações climáticas. A diretora-executiva, Ana Toni, destaca a importância da participação global.

Anitta defende a demarcação de terras indígenas, ressaltando seu papel crucial na economia e os riscos do desmatamento e exploração mineral. Celebridades e líderes indígenas apoiam a causa.

O Ibama participou do Treinamento Pré-Antártico 2025, promovido pela Marinha, capacitando 144 profissionais sobre proteção ambiental na Antártica. A ação reforça o compromisso do Brasil com a preservação do continente.

Entre 12 e 17 de maio de 2025, o Ibama conduziu uma queima prescrita no Território Kalunga, em Goiás, utilizando tecnologia aérea para mitigar incêndios e preservar ecossistemas. A operação, em parceria com o Prevfogo e a Coaer, visou áreas de difícil acesso e promete reduzir riscos de grandes incêndios na próxima estiagem.

A onça-pintada Ruana foi transferida de avião para o Zoológico de São Paulo, onde se preparará para um programa de conservação com o macho Raimundinho, visando a preservação da espécie ameaçada. A ação é parte do Plano de Ação Nacional do ICMBio, com apoio do Ministério do Meio Ambiente e da AZAB.