Pesquisa da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer revela que a poluição do ar causa mutações no DNA de não fumantes, elevando o risco de câncer de pulmão. O estudo, publicado na revista Nature, analisou mais de 800 tumores e encontrou alterações genéticas semelhantes às de fumantes, especialmente no gene TP53. A pesquisa destaca que a poluição está diretamente ligada ao aumento de mutações e ao envelhecimento celular, com telômeros encurtados. O câncer de pulmão, um dos mais letais, afeta 25% dos casos em não fumantes, evidenciando a urgência de políticas de saúde ambiental.
Uma pesquisa recente publicada na revista Nature revelou que a poluição do ar pode provocar mutações no DNA relacionadas ao câncer de pulmão, mesmo em indivíduos que nunca fumaram. O estudo, realizado por cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego e do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, analisou mais de oitocentos tumores de pacientes não fumantes, destacando que o ambiente em que vivem é um dos principais fatores de risco para essa doença.
Os resultados indicam que os tumores de não fumantes expostos à poluição apresentaram alterações genéticas semelhantes às observadas em fumantes, especialmente no gene TP53, conhecido como o "guardião do genoma". Além disso, a pesquisa mostrou que quanto maior a poluição do ar, maior o número de mutações associadas ao câncer.
Regiões com níveis elevados de poluição mostraram um aumento significativo nas mutações genéticas. Em alguns casos, não fumantes expostos à poluição apresentaram mais alterações genéticas do que fumantes passivos. Essa descoberta é alarmante, pois o câncer de pulmão é uma das formas mais letais da doença, com cerca de vinte e cinco por cento dos casos ocorrendo em pessoas que nunca fumaram.
Outro achado importante do estudo foi a observação de telômeros encurtados em pacientes expostos à poluição. Os telômeros são estruturas que protegem os cromossomos e seu encurtamento está associado ao envelhecimento celular precoce, aumentando o risco de câncer. Essa relação entre poluição e saúde é uma preocupação crescente, especialmente com o aumento da urbanização e da degradação da qualidade do ar.
Os pesquisadores planejam expandir suas investigações para outras regiões do mundo, incluindo América Latina, Oriente Médio e África. Além disso, pretendem estudar os efeitos da maconha e dos cigarros eletrônicos, especialmente em jovens que nunca utilizaram tabaco convencional. O estudo serve como um alerta claro: mesmo aqueles que nunca fumaram podem desenvolver câncer de pulmão devido à exposição diária à poluição do ar.
Essa situação destaca a importância de políticas públicas voltadas para a saúde ambiental, mobilidade e qualidade do ar, que também são fundamentais na prevenção do câncer. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar iniciativas que visem melhorar a qualidade do ar e proteger a saúde da população.
A bióloga Angela Kuczach lidera a SOS Oceanos, que critica os compromissos vagos do governo Lula na COP 30 e busca mobilizar a população para proteger os oceanos brasileiros. A iniciativa, apoiada por várias instituições, destaca a conexão entre a saúde do mar e a qualidade do ar.
Um estudo recente indica que as temperaturas globais podem subir mais rapidamente do que o esperado, ameaçando a biodiversidade e a segurança alimentar nas próximas décadas. A pesquisa destaca a urgência de ações para mitigar esses impactos.
Relatório revela que jatos particulares nos EUA são responsáveis por 65% dos voos e 55% das emissões globais, com o Aeroporto Van Nuys se destacando como um dos mais poluentes. O uso crescente de jatos particulares aumentou suas emissões em 25% na última década.
Branqueamento de corais atinge 84% dos recifes globais, ameaçando ecossistemas marinhos. O aumento das temperaturas e a acidificação dos oceanos, impulsionados por emissões de gases, intensificam a crise. Cientistas alertam que a mortalidade coralina pode ser devastadora, afetando milhões que dependem desses habitats.
Em 2024, o Brasil enfrentou a maior perda de cobertura arbórea desde 2016, com trinta milhões de hectares degradados, sendo 66% por incêndios, superando a agricultura. O Global Forest Watch alerta para um ciclo perigoso de mudanças climáticas.
A Siemens Healthineers está promovendo inovações sustentáveis em diagnóstico por imagem, reduzindo emissões e melhorando o acesso à saúde em áreas vulneráveis, em resposta à crise climática.