Na Zona Oeste do Rio, iniciativas como o monitoramento das ilhas de Peças e Palmas e a criação do Parque Estadual Marinho das Praias Selvagens buscam proteger a biodiversidade e promover o turismo sustentável. Moradores e especialistas se mobilizam para garantir a preservação ambiental em meio à pressão imobiliária.
A Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma das áreas que mais cresce na cidade, enfrenta desafios significativos devido à pressão imobiliária e à ocupação irregular. Essa situação tem gerado uma crescente preocupação com a preservação ambiental, mobilizando moradores, especialistas e órgãos governamentais em busca de soluções. A secretária municipal de Ambiente e Clima, Tainá de Paula, destaca que a preservação ambiental é vista como um ativo importante para a região, e não como um obstáculo ao desenvolvimento.
Recentemente, o projeto Ilhas do Rio, vinculado ao Instituto Mar a Dentro, avançou no monitoramento das ilhas de Peças e Palmas, localizadas na costa da Praia de Grumari. O objetivo é elaborar um relatório que fundamentará a proposta de criação de uma área de proteção marinha. Um grupo de trabalho, composto por cerca de quarenta pessoas, incluindo especialistas e representantes da sociedade civil, está finalizando o documento que será apresentado a entidades ambientais.
Além disso, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) estuda a criação do Parque Estadual Marinho das Praias Selvagens, que pode incluir as ilhas mencionadas. A proposta foi anunciada na Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP-16) e está alinhada com o Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, que visa proteger trinta por cento das áreas marinhas até dois mil e trinta.
As ilhas de Peças e Palmas foram reconhecidas como Hope Spots, ou Pontos de Esperança, pela Aliança Internacional Mission Blue, destacando seu potencial em biodiversidade, mas também sua vulnerabilidade. O monitoramento revelou a presença de espécies ameaçadas e a preocupação com a poluição, como o lixo deixado por embarcações. O grupo de trabalho sugere formas de turismo sustentável e a criação de canais de comunicação entre usuários e gestores ambientais.
Na região, também se destaca a proposta de um corredor azul, que conectaria o Parque Nacional da Tijuca às lagoas de Jacarepaguá e Tijuca. A proteção da Floresta do Quitite é uma reivindicação antiga da Associação dos Moradores e Amigos da Freguesia, que busca conscientizar a população sobre a importância da preservação ambiental. O estudo para a nova unidade de conservação deve ser concluído ainda este ano, com uma consulta pública prevista.
Com a criação do Parque Municipal Perilagunar da Lagoa do Camorim, o biólogo Mario Moscatelli planeja um modelo de ocupação que prioriza a educação ambiental. A proposta inclui visitas de alunos da rede municipal e atividades de ecoturismo. A situação atual exige uma união da sociedade civil para apoiar iniciativas que promovam a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, garantindo um futuro melhor para a região.
Pesquisador da Universidade de Ravensbourne, Rahat Rai, inova ao criar pantufas a partir de poeira de aspiradores, transformando lixo doméstico em material utilizável. O projeto ainda precisa de testes para viabilizar seu uso.
Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 27% no primeiro semestre de 2025, enquanto o Cerrado registrou uma queda de 11%. O governo destinará R$ 825,7 milhões para fortalecer a fiscalização ambiental.
Na última quarta-feira, a equipe do Parque Estadual da Pedra Selada avistou um raro papa-vento-verde, destacando a biodiversidade da região. O parque, em Visconde de Mauá, é administrado pelo Inea e abriga diversas espécies ameaçadas.
Frio intenso e possibilidade de neve marcam a semana no Brasil, com mínimas abaixo de 5 °C em capitais do Sul e Sudeste. Ciclone extratropical provoca geadas e ressaca no litoral.
Pesquisas recentes revelam que a Amazônia era mais úmida durante períodos glaciais, desafiando a visão tradicional e alinhando-se a modelos climáticos futuros. O estudo, realizado por universidades brasileiras e da Duke University, analisa sedimentos marinhos e revela uma relação entre temperatura global e a dinâmica climática da região.
Ibama inicia ações emergenciais para conter contaminação do litoral potiguar após naufrágio da embarcação Harmonia, que liberou óleo em Extremoz e Ceará-Mirim. Sete contentores com material oleoso foram identificados.