ICMBio suspende soltura de ararinhas-azuis após detecção de circovírus em Curaçá, Bahia. Medidas de biossegurança são implementadas para proteger a população da espécie ameaçada.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou a suspensão da soltura de novos grupos de ararinhas-azuis em Curaçá, na Bahia, devido à detecção de circovírus, um patógeno responsável pela Doença do Bico e das Penas dos Psitacídeos (PBFD). Essa doença é considerada grave e letal, e até o momento não havia registros de sua ocorrência em aves de vida livre no Brasil. O ICMBio classifica a situação como crítica, uma vez que não existem tratamentos disponíveis para a doença.
O circovírus pode afetar severamente a saúde das ararinhas-azuis, e a resposta das espécies brasileiras ao vírus ainda é desconhecida. O Instituto já iniciou medidas emergenciais de biossegurança, incluindo o recolhimento das aves em Curaçá para a realização de testes. A triagem dos animais do criadouro também foi implementada, isolando aqueles que testarem positivo até a conclusão dos exames.
Desde a reintrodução das ararinhas-azuis na natureza, em 2022, a população local começou a se recuperar, com a primeira ninhada registrada após 37 anos. Atualmente, existem 11 ararinhas-azuis vivendo em liberdade na região. A soltura de um novo grupo, prevista para julho deste ano, foi adiada até que a situação sanitária seja controlada.
As medidas de biossegurança incluem a descontaminação dos recintos do criadouro e dos comedouros e ninhos utilizados pelas aves. O ICMBio ainda não possui informações precisas sobre quantas ararinhas-azuis foram afetadas pelo circovírus, pois a bateria de testes está em andamento. Até agora, não há indícios de que outras espécies de aves de vida livre no Brasil estejam infectadas.
A Doença do Bico e das Penas é uma condição viral que pode levar à morte das aves afetadas, com uma expectativa de vida reduzida entre seis e doze meses após o contágio. Os sintomas podem variar conforme a idade das aves, desde diarreia em filhotes até alterações nas penas e inflamações nos bicos em aves adultas.
As ararinhas-azuis, que podem viver até trinta anos, são uma espécie emblemática e necessitam de proteção. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir a preservação dessa espécie ameaçada. Projetos que visem a recuperação e proteção das ararinhas-azuis devem ser apoiados, pois a saúde e a continuidade dessa população dependem do nosso engajamento e ação coletiva.
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