Empresários e ambientalistas solicitam ao deputado Zé Vitor a rejeição de um dispositivo que revoga a proteção da Mata Atlântica, ameaçando a biodiversidade e o progresso na redução do desmatamento. A alteração proposta pode reverter a queda de 80% nos índices de desmatamento, colocando em risco áreas essenciais para a sobrevivência do bioma e suas comunidades.

Empresários e ambientalistas enviaram uma nota ao relator do projeto de lei que visa simplificar e flexibilizar o licenciamento ambiental, deputado Zé Vitor (PL-MG). O objetivo é convencê-lo a rejeitar um dispositivo que compromete a proteção das áreas primárias e secundárias da Mata Atlântica. Durante a tramitação no Senado, foram incluídas mudanças que revogam trechos da lei da Mata Atlântica, que proíbem o desmatamento dessas áreas, as mais preservadas do bioma.
O documento destaca que essa alteração representa uma grave ameaça ao bioma e ao aumento do desmatamento. As áreas primárias e secundárias são consideradas essenciais para a sobrevivência da Mata Atlântica, correspondendo a apenas 12% da cobertura original da floresta. A lei da Mata Atlântica, aprovada em 2006, foi fundamental para a redução do desmatamento, que caiu de 110 mil hectares por ano para menos de 15 mil hectares, uma diminuição de 80%.
Atualmente, nove dos dezessete estados que possuem florestas de Mata Atlântica apresentam desmatamento zero. No entanto, o projeto de lei em discussão ameaça essas regiões, onde vivem mais de 120 milhões de pessoas. A nota enfatiza que, ao rejeitar o dispositivo, o relator poderá evitar o aumento das taxas de desmatamento e garantir que o Brasil honre seus compromissos internacionais em relação ao clima e à biodiversidade.
O ofício é assinado por membros da fundação SOS Mata Atlântica, incluindo empresários e ambientalistas, que expressam preocupação com o futuro do bioma. A proposta de revogação das proteções é vista como um retrocesso significativo nas conquistas de preservação ambiental alcançadas nos últimos anos.
A votação do projeto de lei está prevista para ocorrer nesta semana na Câmara dos Deputados. A mobilização de empresários e ambientalistas reflete a urgência em proteger a Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo. A preservação dessas áreas é crucial não apenas para o meio ambiente, mas também para a qualidade de vida das populações que dependem dos recursos naturais.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na proteção da Mata Atlântica. Projetos que visam a preservação e a recuperação ambiental precisam de apoio e incentivo, e cada contribuição pode ajudar a garantir um futuro mais sustentável para todos.

A Green Zone da COP30 em Belém do Pará será um espaço aberto ao público para apresentar soluções climáticas e promover colaboração entre diversos setores. Inscrições vão até 22 de julho.

Cascas de banana, frequentemente descartadas, são valiosas para o cultivo doméstico, servindo como adubo natural e repelente de pragas. Essa prática sustentável enriquece o solo e protege as plantas.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) critica projeto de lei que flexibiliza licenciamento ambiental, considerando-o um retrocesso e ameaça aos direitos constitucionais dos brasileiros. O texto fragiliza a proteção dos biomas e compromete os compromissos do Brasil no Acordo de Paris, alertam especialistas.

Pesquisadores da USP e Unesp revelam que a combinação dos pesticidas acefato e diuron desregula membranas celulares de mamíferos, aumentando riscos à saúde. O estudo destaca a necessidade de regulamentação e prevenção.

Indígenas de doze etnias buscam apoio em Brasília contra rodovias na Amazônia. Representantes de povos Ashaninka e Yawanawá alertam sobre impactos ambientais e sociais.

Cerca de 16 tartarugas-verdes foram encontradas mortas na Praia de Camboinhas, em Niterói, levantando suspeitas de interação com redes de pesca. O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) registrou um número alarmante de mortes simultâneas, algo inédito em sua atuação.