O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) lançou a linha de crédito BDMG Verde, com a meta de financiar R$ 1,6 bilhão em projetos sustentáveis, oferecendo taxas a partir de 1,9% ao ano e 24 meses de carência.
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) anunciou o lançamento da linha de crédito BDMG Verde, destinada ao financiamento de projetos sustentáveis em empresas. A expectativa é que a instituição empreste aproximadamente R$ 1,6 bilhão nos próximos anos, representando 60% do total desembolsado para médias e grandes empresas no ano anterior. O crédito é voltado para setores como controle de poluição, energia renovável e transporte limpo, com o objetivo de incentivar a economia verde.
As taxas de juros para os empréstimos começam em 1,9% ao ano, além da Selic, com um prazo de pagamento de até 144 meses e 24 meses de carência. O presidente do BDMG, Gabriel Viegas Neto, destacou que a incorporação de práticas sustentáveis não é apenas um diferencial, mas uma exigência do mercado atual. A linha de crédito visa beneficiar não apenas empresas cujo foco é a sustentabilidade, mas também aquelas que buscam otimizar processos e reduzir emissões.
O BDMG já possui recursos disponíveis para iniciar as liberações de empréstimos e está preparado para atender a demanda. Entre os projetos que podem ser financiados estão usinas de biometano, aquecimento solar e iniciativas de hidrogênio verde. Um exemplo citado é a construção da Termoverde, uma usina de biogás que utiliza aterros sanitários para gerar energia, projeto da Alfenas Ambiental, que já recebeu financiamento do banco e deve entrar em operação em julho.
A linha BDMG Verde representa uma oportunidade significativa para empresas que desejam se adaptar às novas exigências ambientais e contribuir para um futuro mais sustentável. O banco busca estimular a transformação do setor produtivo mineiro, promovendo práticas que minimizem impactos ambientais e incentivem a inovação.
Com a crescente demanda por soluções sustentáveis, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade. Projetos que visam a redução de emissões e o uso de energias renováveis podem ser potencializados com o apoio da comunidade, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de novas ideias e tecnologias.
Neste contexto, a união de esforços pode fazer a diferença na promoção de projetos que visam um futuro mais verde e sustentável. A colaboração entre empresas, instituições e a sociedade é essencial para transformar Minas Gerais em um exemplo de desenvolvimento sustentável.
Brasil apresenta o Plano Clima, com metas de redução de emissões de gases do efeito estufa, mas sem afastamento dos combustíveis fósseis, gerando críticas de especialistas e preocupações sobre a transição energética.
A Defensoria Pública do Amazonas solicita ação conjunta entre Brasil e Peru para enfrentar a poluição no Rio Javarizinho, que afeta a saúde e o meio ambiente local. A crise ambiental exige urgência e diplomacia eficaz.
Estudo do Boston Consulting Group aponta que o Brasil pode se tornar líder global em metais de baixo carbono, atraindo até US$ 3 trilhões em investimentos até 2050 e reduzindo emissões na indústria.
Uma propriedade em Timburi (SP) dobrou a produção de café com sistemas agroflorestais, que promovem biodiversidade e recuperação de áreas degradadas, apesar dos desafios de implementação. O engenheiro florestal Valter Ziantoni destaca que a agrofloresta, além do café, inclui diversas culturas, aumentando a produtividade e melhorando a qualidade do solo. Uma pesquisa de 2023 confirma que os SAFs são mais produtivos que a monocultura, mas a adoção ainda é limitada devido ao custo inicial e à falta de conhecimento técnico.
Em 2023, o Dia da Sobrecarga da Terra foi antecipado para 24 de julho, evidenciando o consumo excessivo de recursos naturais e a desigualdade entre o Norte e o Sul Global. Países ricos consomem à custa do futuro.
A bioeconomia no Brasil pode gerar até US$ 140 bilhões anuais até 2032, segundo estudo da Câmara Internacional de Comércio, destacando a importância da inovação e da comercialização. O Brasil busca liderar a agenda global com soluções sustentáveis em setores como alimentos e saúde.