Um lobo-guará adulto foi atropelado na Rodovia Vicinal Avelino Francisco de Bastos, em São Paulo, e está recebendo tratamento. Após a recuperação, será reintegrado à natureza, destacando a vulnerabilidade da espécie.
Na noite de quarta-feira, quatro de junho, um lobo-guará adulto foi atropelado no km 15 da Rodovia Vicinal Avelino Francisco de Bastos, que liga Teodoro Sampaio ao distrito de Planalto do Sul. A espécie, considerada vulnerável e ameaçada de extinção, foi socorrida por testemunhas e levada à base da Polícia Militar Ambiental em Teodoro Sampaio para receber atendimento.
Após a avaliação inicial, os policiais perceberam que o animal necessitava de cuidados mais especializados e o encaminharam à Associação de Proteção dos Animais Silvestres (Apass), localizada em Assis, na manhã de quinta-feira, cinco de junho. O lobo-guará receberá tratamento adequado e, assim que estiver recuperado, será devolvido ao seu habitat natural.
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é o maior canídeo da América do Sul, podendo medir até um metro e trinta centímetros de comprimento e pesar mais de vinte quilos. Apesar de seu porte, essa espécie é inofensiva ao ser humano e apresenta um comportamento dócil. O lobo-guará habita principalmente campos abertos, como o Cerrado e os Campos Sulinos, e também é encontrado em países vizinhos como Argentina, Paraguai e Bolívia.
Além da perda de hábitat, a população de lobos-guarás enfrenta ameaças devido a preconceitos e superstições. Em 2005, pesquisadores identificaram que a caça do animal, motivada por crenças populares e a retirada de seus olhos como amuleto, contribui significativamente para a diminuição de sua população. Essa situação é alarmante e exige ações efetivas para a preservação da espécie.
O lobo-guará é onívoro e se alimenta de roedores, pequenos répteis, mel, aves e frutos. A gestação dura entre sessenta e dois a sessenta e seis dias, resultando em ninhadas de até seis filhotes. A recuperação do lobo atropelado é um passo importante, mas a proteção da espécie requer um esforço coletivo e consciente da sociedade.
Vítimas de acidentes como esse podem precisar de ajuda na recuperação e preservação de suas espécies. Projetos que visem a conscientização e a proteção do lobo-guará e de outros animais ameaçados devem ser apoiados pela sociedade civil, promovendo um futuro mais sustentável e respeitoso com a fauna brasileira.
O Ibama participou do VI Congresso da SRA-LA 2025 em Curitiba, discutindo gestão de riscos e mudanças climáticas com especialistas da América Latina. O evento promoveu soluções em políticas públicas e educação ambiental.
O Ministério Público Federal (MPF) investiga danos ambientais na construção da ponte Salvador-Itaparica, a maior da América Latina, com 12 quilômetros e R$ 10 bilhões em investimentos. As sondagens para as fundações já começaram, totalizando 102 furos.
A concessionária Smart Luz admitiu danos na vegetação do Parque do Cantagalo, após estacionar uma caminhonete no local. O biólogo Mário Moscatelli coordenará o replantio sem custos de mão de obra.
A meta global de proteger 30% dos oceanos até 2030 enfrenta sérias dificuldades, com menos de 10% das áreas marinhas protegidas efetivamente resguardadas. A pesca comercial foi autorizada em uma área marinha protegida do Pacífico, e apenas 2,04% dos mares da União Europeia têm planos de gestão adequados, evidenciando a ineficácia das AMPs.
A Floresta Nacional de Brasília (Flona) se destaca como um refúgio para atividades ao ar livre, atraindo cerca de oitenta mil visitantes anualmente, com trilhas melhoradas e infraestrutura acessível. Os taguatinguenses valorizam a Flona, que abrange 5,6 mil hectares e é vital para o abastecimento de água do Distrito Federal. Com cinco trilhas, incluindo a Sucupira, de 36 quilômetros, o local se tornou mais seguro e convidativo, promovendo saúde e lazer.
Estudo revela que mudanças climáticas podem elevar níveis de arsênio no arroz, aumentando riscos de câncer na China. Pesquisadores buscam soluções para mitigar esse grave problema de saúde pública.