O Cânion Peruaçu, em Minas Gerais, foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, sendo o primeiro sítio arqueológico mineiro a receber tal título. A decisão, anunciada em Paris, destaca a rica biodiversidade e os 114 sítios arqueológicos da região, com vestígios de até 12 mil anos. O reconhecimento deve impulsionar o turismo e a economia local, resultado de esforços conjuntos dos governos federal e estadual.
A paisagem do Cânion Peruaçu, em Minas Gerais, é marcada por desníveis e formações geológicas impressionantes. Com uma extensão de dezessete quilômetros, a região abriga falésias, grandes depressões e um complexo de cavernas, incluindo a Gruta do Janelão, que possui galerias com mais de cem metros de altura. Recentemente, o cânion foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, tornando-se o primeiro sítio arqueológico de Minas Gerais a receber esse título, o 25º do Brasil.
O Cânion Peruaçu, cujo nome indígena significa "vala grande", está situado entre três biomas: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Este complexo de cavernas contém 114 sítios arqueológicos e abriga mais de mil espécies de flora e novecentas e cinquenta de fauna. As formações rochosas, esculpidas pela ação dos rios, criam um relevo que desafia a compreensão dos arqueólogos, com vestígios que datam de doze mil anos.
Embora não seja o maior ou mais importante do mundo, as cavernas do Cânion Peruaçu são ricas em pinturas rupestres e vestígios arqueológicos. A área está inserida em um parque nacional, que garante sua proteção. A candidatura do cânion a Patrimônio Mundial foi resultado de esforços conjuntos entre os governos federal e estadual, com a colaboração de órgãos como a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O reconhecimento pela Unesco é uma oportunidade para o desenvolvimento sustentável da região, com a expectativa de atrair mais turistas e impulsionar a economia local. Essa valorização pode gerar novos projetos e iniciativas que promovam a conservação e o turismo responsável, beneficiando a comunidade local e preservando a rica biodiversidade do cânion.
Para aqueles que desejam conhecer o Cânion Peruaçu, mas não se sentem prontos para uma aventura física, existe o Projeto Peruaçu 3D. Este projeto utiliza imagens reais para apresentar as cavernas mais importantes da região, permitindo que mais pessoas tenham acesso a essa maravilha natural sem sair de casa.
O reconhecimento do Cânion Peruaçu como Patrimônio Natural da Humanidade é um passo significativo para a preservação e valorização da cultura e natureza locais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a conservação e o desenvolvimento sustentável da região, garantindo que esse patrimônio seja protegido para as futuras gerações.
O RCGI finaliza projeto que usa espectrometria de massas e inteligência artificial para detectar contaminantes na produção de etanol, aumentando a eficiência e reduzindo custos. A tecnologia, coordenada por Carlos Alberto Labate, promete revolucionar o controle de contaminações em diversas indústrias.
Em São Paulo, o projeto PlantArte transforma a ciclovia do Rio Pinheiros em uma galeria de arte "pedalável", unindo arte e sustentabilidade com obras de 25 artistas e árvores frutíferas. A iniciativa, que celebra o Dia do Meio Ambiente, visa democratizar o acesso à arte e promover a preservação ambiental.
Alertas de temporais e geadas foram emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para diversas regiões do Brasil, com recomendações de segurança à população. O Sul enfrenta temperaturas mínimas e geadas, enquanto o Norte e Nordeste têm previsão de chuvas intensas.
O Brasil lançou a nova Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade, visando fortalecer a proteção ambiental com metas ambiciosas e implementação eficaz. Especialistas destacam a urgência de ações integradas e financiamento para enfrentar as pressões sobre a biodiversidade.
Entre abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul sofreu inundações que afetaram 478 municípios, resultando em 184 mortes e 200 mil desalojados. Em resposta, o governo federal destinou R$ 100 bilhões para recuperação e o INMET adquiriu 98 novas estações meteorológicas.
Ibama e Polícia Ambiental da Paraíba apreendem 85 aves silvestres em operação contra tráfico em João Pessoa. Infratores responderão por crimes ambientais e as aves serão reabilitadas.