Em São Paulo, o projeto PlantArte transforma a ciclovia do Rio Pinheiros em uma galeria de arte "pedalável", unindo arte e sustentabilidade com obras de 25 artistas e árvores frutíferas. A iniciativa, que celebra o Dia do Meio Ambiente, visa democratizar o acesso à arte e promover a preservação ambiental.
Em celebração ao Dia do Meio Ambiente, que ocorre anualmente em cinco de junho, São Paulo apresenta um projeto inovador que combina arte e sustentabilidade. O PlantArte transforma a ciclovia do Rio Pinheiros na primeira galeria de arte "pedalável" da cidade, resultado de uma parceria entre a Artistas do Brasil e a concessionária Farah Service. O percurso de quatorze quilômetros, que vai da Ponte Estaiada ao Parque Villa Lobos, agora conta com obras de arte em vasos de fibra, moldados no formato de sacolas retornáveis.
O projeto envolve o trabalho de vinte e cinco artistas brasileiros, que criaram estruturas que abrigam árvores frutíferas de dois metros. Essas obras não apenas embelezam o espaço urbano, mas também simbolizam um compromisso com a proteção ambiental. Durante o evento de lançamento, o público teve a oportunidade de acompanhar o processo criativo ao vivo, tornando a experiência ainda mais interativa e envolvente.
As obras permanecerão expostas até pelo menos dezembro de dois mil e vinte e cinco, e o público poderá votar em sua favorita por meio de QR Codes instalados em cada vaso. A peça mais votada será incluída na próxima coleção nacional da Artistas do Brasil, que desde dois mil e dezesseis distribui cinco milhões de sacolas retornáveis anualmente em supermercados e varejistas em todo o país.
Além do valor artístico, o PlantArte gera um impacto ambiental positivo. Cada sacola retornável produzida pelo projeto economiza, em média, cinco sacolas plásticas descartáveis a cada uso, contribuindo para a redução da pegada de carbono. As sacolas trazem informações sobre os artistas em português e inglês, além dos QR Codes que direcionam para os perfis dos criadores nas redes sociais, aumentando sua visibilidade.
A iniciativa se insere em uma estratégia mais ampla da Artistas do Brasil, que visa democratizar o acesso à arte nacional. Anualmente, a organização seleciona dez obras de criadores brasileiros, escolhidas por curadoria especializada e votação popular, para compor a coleção de sacolas retornáveis. Com tiragem de quinhentas mil unidades por artista, as sacolas alcançam diversas regiões do país através de uma ampla rede de distribuição.
O PlantArte representa uma nova forma de pensar os espaços urbanos, transformando a infraestrutura de mobilidade em uma plataforma cultural e ambiental. Para os ciclistas que utilizam a via, o trajeto se torna uma experiência estética única. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois mostram como a união entre arte e sustentabilidade pode transformar a cidade e inspirar novas iniciativas.
Uma caminhonete destruiu mudas de vegetação nativa no Parque do Cantagalo, trabalho de replantio realizado por Mario Moscatelli. O biólogo registrou o incidente na delegacia e há rumores sobre danos a fiações elétricas.
Estudo da Universidade Estadual Paulista revela que juvenis de tambaqui utilizam carboidratos como fonte de energia, permitindo rações com menos proteína e custos reduzidos. A pesquisa, coordenada por Leonardo Takahashi, abre novas possibilidades para a aquicultura sustentável.
A Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (Amaf) realizará um passeio pela mata no primeiro domingo de junho, promovendo a campanha Floresta em Pé Jacarepaguá. O evento visa sensibilizar a população sobre a importância da preservação ambiental e a criação de uma nova unidade de conservação na região. A concentração será às 8h, com trilha de 1,5 km, e a caminhada será adiada em caso de chuva. A iniciativa segue um estudo técnico que confirma a viabilidade do projeto, que será apresentado em audiência pública.
A COP-30, que ocorrerá em Belém, destaca a aquicultura como alternativa sustentável para a Amazônia, visando recuperar áreas degradadas e reduzir emissões de carbono. Pesquisadores de diversas instituições, incluindo a Cornell University, enfatizam a necessidade de políticas públicas para regulamentar a prática e proteger a biodiversidade local.
Cerca de 400 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Usina São José para protestar contra a contaminação do Rio Piracicaba, resultando em intervenção policial com gás lacrimogêneo.
Um proprietário de sítio em Flórida Paulista (SP) foi multado em R$ 1.650,00 por desmatar 0,30 hectare de vegetação nativa sem autorização. A área foi embargada pela Polícia Militar Ambiental, que utilizou imagens de satélite para a fiscalização.