O INSS agora concede salário-maternidade a autônomas com apenas uma contribuição, seguindo decisão do STF. A mudança, que pode custar até R$ 16,7 bilhões até 2029, visa igualar direitos entre seguradas.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou mudanças nas regras para a concessão do salário-maternidade a seguradas autônomas. A nova norma, publicada no Diário Oficial da União em 10 de agosto de 2025, permite que essas mulheres recebam o benefício com apenas uma contribuição à Previdência Social, alinhando-se às condições já existentes para trabalhadoras com carteira assinada. Essa alteração é resultado de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional a exigência de um número mínimo de contribuições para autônomas.
A mudança foi motivada pela Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2.110, julgada em março de 2024, que questionava a disparidade de regras entre autônomas e celetistas. A nova instrução normativa, que entra em vigor em 5 de abril de 2024, elimina a carência anterior, que variava entre cinco e dez contribuições, permitindo que mulheres que solicitarem a licença-maternidade a partir dessa data sejam beneficiadas imediatamente.
O impacto financeiro dessa mudança é significativo, com estimativas de que os cofres públicos enfrentem um custo adicional entre R$ 2,3 bilhões e R$ 2,7 bilhões apenas neste ano. Além disso, o gasto total deve aumentar para R$ 12 bilhões em 2026, R$ 15,2 bilhões em 2027, R$ 15,9 bilhões em 2028 e R$ 16,7 bilhões em 2029. Essa situação reflete a necessidade de um ajuste orçamentário para acomodar a nova realidade das seguradas autônomas.
As seguradas que tiveram o benefício negado durante o período de transição podem solicitar a revisão de seus pedidos, utilizando o aplicativo ou site Meu INSS. A advogada Adriane Bramante, conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, destaca que a nova regra é uma vitória esperada e que as mulheres devem se mobilizar para garantir seus direitos.
O salário-maternidade é um benefício essencial, garantindo até 120 dias de afastamento para mães e pais em casos de nascimento, adoção ou aborto. Para autônomas, o benefício é pago pelo INSS, enquanto para trabalhadoras com carteira assinada, a responsabilidade é do empregador. Essa mudança nas regras visa promover a igualdade de direitos entre diferentes categorias de trabalhadores.
Essa nova realidade pode inspirar iniciativas que busquem apoiar as mulheres autônomas em sua jornada, promovendo projetos que garantam acesso a informações e recursos para que possam usufruir plenamente de seus direitos. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida dessas mulheres, fortalecendo suas lutas e garantindo que tenham o suporte necessário durante a maternidade.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou de audiência no Ministério Público do Trabalho (MPTDF) para discutir melhorias na notificação de saúde do trabalhador, com foco no projeto “Fortalecimento da Saúde do Trabalhador no SUS”. A iniciativa visa integrar sistemas de vigilância e capacitar profissionais, buscando reduzir a subnotificação de acidentes e doenças ocupacionais.

Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC) confirma que o uso de redes em hospitais melhora o ganho de peso e o desenvolvimento de bebês prematuros, com resultados positivos entre julho de 2022 e outubro de 2023.

Neste domingo, a Praça Saens Peña na Tijuca será transformada em um cinema a céu aberto com o Circuito Faz na Praça, promovendo cultura local com música ao vivo e o documentário "Noel Rosa – Um espírito circulante". O evento, gratuito, visa revitalizar a memória cultural do bairro, que já teve mais de 14 cinemas de rua, mas atualmente não conta com nenhuma sala em funcionamento. A iniciativa é do coletivo cultural Faz na Praça, em parceria com a Tijuca Filmes, e busca trazer diversidade de filmes e visibilidade a artistas locais.

Em 2023, 47,3% dos municípios brasileiros apresentaram desenvolvimento socioeconômico baixo ou crítico, afetando 57 milhões de pessoas, segundo o IFDM da Firjan. A desigualdade regional persiste, especialmente no Norte e Nordeste.

A Casa Mário de Andrade, em São Paulo, foi renovada e ampliada, agora com acessibilidade e novas exposições, buscando conectar-se mais com a comunidade local e atrair visitantes. A reabertura, ocorrida em maio, marca uma nova fase para o espaço cultural, que preserva a memória do intelectual e promove atividades diversificadas.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou investimentos de R$ 8,52 milhões para revitalizar a W3 Norte e a Quadra 06 do Setor Comercial Sul, com foco em calçadas, estacionamentos e áreas verdes. As obras visam estimular o comércio e melhorar a qualidade de vida dos moradores.