Joélho Caetano, jovem de comunidade quilombola no Ceará, produz sorvete artesanal com ingredientes locais, enquanto outros inovam com óleo de coco e espumante de caju, promovendo a cultura alimentar regional.

Joélho Caetano, um jovem de uma comunidade quilombola no Ceará, começou a produzir sorvete artesanal após uma viagem a Fortaleza, onde se encantou com as sorveterias. Ele decidiu criar sabores que valorizassem os ingredientes locais, como farinha de mandioca e rapadura. Com o aprendizado adquirido através de vídeos no YouTube, ele hoje fabrica 120 quilos de sorvete de farinhada por mês, vendendo sua produção pela rede Bellucci Gelateria.
O projeto de Joélho foi impulsionado pela Escola de Gastronomia Social Ives Dias Branco, que visa desenvolver a cultura alimentar do Ceará. A escola, gerida pela ONG Instituto Dragão do Mar, recebeu um grande número de inscrições, com mil e quinhentos interessados para apenas 150 vagas em 2024. A proposta é dar visibilidade às histórias de vida e promover a formação em gastronomia utilizando insumos regionais.
Além de Joélho, outros produtores locais também estão inovando. Rojane Alves, por exemplo, desenvolveu um óleo de coco que conquistou o terceiro lugar na categoria sustentabilidade na Natural Tech, feira em São Paulo. Rojane busca incentivar a juventude a permanecer no campo, utilizando tecnologia para produzir alimentos que combatam as mudanças climáticas. Sua produção mensal é de 50 litros, com potencial de crescimento.
Vicente Monteiro, por sua vez, criou um espumante de caju chamado Cauína, que se tornou popular. Ele começou a engarrafar e distribuir a bebida após concluir a escola de gastronomia. Vicente já enviou suas garrafas para São Paulo e até para Paris, mas enfrenta desafios financeiros para expandir a produção. Ele acredita que há potencial para aumentar a produção para até 100 mil garrafas, mas isso requer um investimento significativo.
Esses empreendedores estão transformando insumos locais em produtos inovadores, contribuindo para a economia da região e valorizando a cultura alimentar. A produção artesanal de Joélho, Rojane e Vicente não apenas gera renda, mas também promove a identidade cultural e a sustentabilidade em suas comunidades.
Iniciativas como essas merecem apoio e reconhecimento. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar esses projetos, permitindo que mais pessoas tenham acesso a produtos locais e sustentáveis, além de fortalecer a economia regional.

Thiago Soares, dançarino brasileiro, relembra sua relação com o mentor Dino Carrera no filme "Um lobo entre os cisnes", premiado no Cine Ceará. Agora, ele investe em novos talentos em seu estúdio de dança.

O bairro do Méier, no Rio de Janeiro, celebra 136 anos com revitalizações, incluindo a reativação de relógios públicos e manutenção das calçadas da Rua Dias da Cruz, promovidas pela Secretaria de Conservação.

A Ambipar iniciou o abastecimento de sua frota com etanol produzido a partir de resíduos alimentares, inaugurando um posto em Nova Odessa (SP). A iniciativa, que começou em 2021, já rendeu prêmios internacionais.

Anna Muylaert estreia "A melhor mãe do mundo", um filme que retrata a vida de uma catadora em São Paulo, abordando violência e maternidade. A produção destaca uma equipe feminina e a dedicação de Shirley Cruz e Seu Jorge.

A Escola Olodum inaugura sua nova sede no Museu da História e Cultura Afro-Brasileira no Rio, oferecendo cursos gratuitos de percussão, canto e dança afro a partir de dez anos. O evento, que ocorre em 29 de maio, também marca o lançamento do livro "Pedagogia Olodum", que aborda a metodologia educativa da instituição e sua relevância na luta antirracista.

O influenciador Felca ganhou notoriedade ao denunciar a sexualização infantil nas redes sociais, destacando a responsabilidade dos algoritmos e a cumplicidade dos pais. Apesar de mulheres como Sheylli Caleffi já abordarem o tema, sua voz só foi ouvida após a intervenção masculina.