Anna Muylaert estreia "A melhor mãe do mundo", um filme que retrata a vida de uma catadora em São Paulo, abordando violência e maternidade. A produção destaca uma equipe feminina e a dedicação de Shirley Cruz e Seu Jorge.
Anna Muylaert, diretora reconhecida por suas abordagens sociais, estreia seu novo filme, "A melhor mãe do mundo", que chega aos cinemas após ser exibido no Festival de Berlim. A obra retrata a vida de Gal, interpretada por Shirley Cruz, uma catadora de materiais recicláveis em São Paulo, que luta para escapar de um relacionamento abusivo. A narrativa se desenrola enquanto Gal tenta proteger seus filhos, Rihanna e Benin, disfarçando a dura realidade como uma grande aventura.
A cineasta, que se inspirou em sua própria experiência de sair de uma relação abusiva, destaca a importância da maternidade na trama. "Estava vivendo a saída de uma relação abusiva que foi muito chocante", afirma Muylaert, ressaltando como essa vivência influenciou o desenvolvimento do roteiro. A atriz Shirley Cruz, que se dedicou intensamente ao papel, também traz uma perspectiva pessoal, tendo enfrentado situações similares em sua vida.
Shirley, que se preparou para o papel conhecendo catadoras de lixo, enfatiza a necessidade de não romantizar a realidade dessas mulheres. "Não podemos esquecer que são seres humanos que conheci e vou guardar com carinho para sempre", diz a atriz, que também destaca a força e a dignidade das catadoras. A experiência a fortaleceu como mulher e a fez refletir sobre a invisibilidade dessas profissionais.
Anna Muylaert, ao falar sobre o tom do filme, menciona a dificuldade de equilibrar a tragédia da violência com um lirismo que permeia a infância. "O filme anda no fio da navalha entre miséria e lirismo", explica a diretora. Para o papel do companheiro violento de Gal, Leandro, a escolha de Seu Jorge foi acertada, com a diretora elogiando sua profundidade e dedicação ao personagem.
Seu Jorge, que já possui uma carreira consolidada, expressa sua honra em trabalhar com uma equipe majoritariamente feminina. Ele destaca a importância de contar histórias que refletem a luta diária de muitas mulheres. "Por mais caótica que seja a vida dessa mulher, ela faz de tudo para proteger os filhos", afirma o ator, que se identifica com a mensagem do filme.
A estreia de "A melhor mãe do mundo" é uma oportunidade para refletir sobre a realidade das mulheres em situações de vulnerabilidade. Projetos que abordam essas questões devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
Artistas em situação de rua, como Gleice Cassiane de Castro, ganham destaque na exposição "A Arte do Povo da Rua", que revela suas histórias de superação e a força transformadora da arte. A mostra, promovida pela Defensoria Pública de São Paulo, busca valorizar a identidade e a criatividade desses indivíduos, desafiando a invisibilidade social e promovendo a cura e a liberdade através da expressão artística.
O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, entrega neste sábado 11 obras de reconstrução em Imigrante (RS), com R$ 9,5 milhões investidos em infraestrutura pós-enchentes. A ação visa restaurar a mobilidade e a infraestrutura local, com a presença de autoridades e prefeitos da região.
A estratégia Unidos pela Cura (UPC) transformou o diagnóstico de câncer infantojuvenil no Rio de Janeiro, capacitando 6 mil profissionais e reduzindo o tempo de encaminhamento para consultas especializadas. A iniciativa, que agora se expande para Pernambuco, visa garantir acesso rápido e humano ao tratamento, enfrentando desigualdades no atendimento.
A Universidade Federal do Ceará homenageou Bergson Gurjão Farias com um diploma post mortem e inaugurou o Espaço Cultural em sua memória, celebrando seu legado na luta contra a ditadura militar.
Lucas Henrique dos Santos da Silva, o "Menino do Vício", superou a dependência química e agora inspira outros a ler no TikTok, acumulando 250 mil seguidores e planejando sua autobiografia. Ele compartilha como os livros o ajudaram na recuperação e sonha em ajudar clínicas de reabilitação com doações.
A Operação Lei Seca em Niterói registrou um aumento de 13,9% nas abordagens a motoristas entre janeiro e maio de 2025, enquanto a taxa de alcoolemia caiu de 11,73% para 8,31%. A superintendente Patrícia Monteiro destaca a eficácia das ações educativas e a mudança de comportamento dos motoristas.