Belford Roxo, a única cidade fluminense em desenvolvimento crítico, apresenta índices alarmantes: saúde (0,27), educação (0,43) e emprego e renda (0,45). Moradores relatam insatisfação com serviços básicos e oportunidades.
Belford Roxo, a sexta maior cidade do estado do Rio de Janeiro, com 483 mil habitantes, enfrenta uma grave crise de desenvolvimento, conforme o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de 2023. O município, localizado na Baixada Fluminense, obteve pontuação inferior a 0,4, o que o coloca no pior patamar de classificação entre as noventa e duas cidades fluminenses. Este cenário é alarmante, pois nenhuma cidade do estado foi classificada com grau de desenvolvimento alto, o que evidencia a precariedade dos serviços públicos.
O IFDM analisa dados de saúde, educação e geração de emprego e renda. Belford Roxo obteve pontuações de 0,27 em saúde, 0,43 em educação e 0,45 em emprego e renda, refletindo a insatisfação da população com os serviços básicos. A capital do estado ocupa a primeira posição no ranking, mantendo-se desde 2016, enquanto Belford Roxo ocupa a última posição entre os mais de cinco mil municípios brasileiros analisados.
A saúde é o critério que mais impactou negativamente a avaliação do município. Moradores relatam dificuldades no acesso a serviços médicos. Damiana Lemos, comerciante, compartilha que sua filha, grávida de oito meses, não conseguiu realizar exames de pré-natal na cidade e teve que se deslocar para São João de Meriti. Além disso, a falta de professores nas escolas tem dificultado a educação de crianças com necessidades especiais, como o neto de Damiana, que enfrenta dificuldades para estudar.
Beatriz Nascimento, moradora do bairro Santa Maria, destaca a falta de saneamento básico como um dos piores problemas da cidade. Durante períodos de chuva, ela relata ter perdido móveis devido a enchentes, o que a levou a buscar soluções improvisadas para reconstruir sua casa. A precariedade da infraestrutura e a falta de serviços adequados têm gerado um ciclo de dificuldades para os moradores.
Em relação ao emprego, a situação também é crítica. Caroline Carvalho, residente no mesmo bairro, afirma que é difícil encontrar trabalho na cidade e que precisou buscar oportunidades no Rio de Janeiro. A falta de empregos e a precariedade dos serviços públicos têm contribuído para um ambiente de insatisfação e desespero entre os cidadãos.
A prefeitura de Belford Roxo, em nota, informou que a atual administração encontrou o município com uma dívida de R$ 1 bilhão e serviços públicos funcionando precariamente. A administração tem se empenhado para melhorar a qualidade da saúde e da educação, inaugurando e reformando unidades. Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida dos moradores e promover mudanças significativas na cidade.
Governo e Justiça intensificam ações de memória sobre a ditadura militar no Brasil, com mapeamento de locais de repressão e renomeação de ruas. Especialistas destacam a importância dessas iniciativas para a sociedade.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou investimentos de R$ 8,52 milhões para revitalizar a W3 Norte e a Quadra 06 do Setor Comercial Sul, com foco em calçadas, estacionamentos e áreas verdes. As obras visam estimular o comércio e melhorar a qualidade de vida dos moradores.
A prefeitura anunciou um plano de revitalização urbana que visa melhorar a segurança e a infraestrutura da cidade, com a participação ativa da comunidade em projetos sociais. A iniciativa busca atender às demandas da população por melhorias.
A USP e o Instituto Alana lançam o Hackathon IA na Educação Inclusiva, visando desenvolver soluções em inteligência artificial para estudantes com deficiência intelectual. As inscrições vão até 22 de agosto.
O governo de São Paulo lançou o programa SuperAção, que busca tirar 35 mil famílias da pobreza até 2026, oferecendo R$ 150 mensais e atendimento individualizado, sem rivalidade com o Bolsa Família. A secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, destacou que o SuperAção complementa iniciativas existentes, enquanto o governador Tarcísio de Freitas enfatizou a importância de um programa que vai além da simples transferência de renda.
A Semana da Luta Antimanicomial foi inaugurada no Caps II de Taguatinga, promovendo inclusão social e valorização do cuidado em liberdade. O evento, que ocorre até sexta-feira, inclui palestras e oficinas.