Estudo revela que questionários de ansiedade e depressão têm validade cultural distinta entre Brasil, Portugal e Espanha, impactando diagnósticos e políticas de saúde mental. A pesquisa destaca a necessidade de adaptação cultural para avaliações precisas.
A saúde mental, especialmente entre mulheres e jovens adultos, ganhou destaque nas discussões recentes, principalmente após a pandemia de Covid-19. Um estudo recente investigou a equivalência de questionários de ansiedade e depressão entre estudantes do Brasil, Portugal e Espanha. Os resultados mostraram que, enquanto o instrumento de depressão é comparável entre os países, o de ansiedade apresenta diferenças significativas, refletindo variações culturais na percepção desses transtornos.
O relato de uma jovem brasileira que se muda para a Espanha e enfrenta dificuldades emocionais ilustra a importância de avaliações precisas. Ao buscar ajuda psicológica, ela preenche questionários que podem não capturar adequadamente suas experiências, uma preocupação que se torna ainda mais relevante em um contexto de crescente globalização e migrações.
Os conceitos de ansiedade e depressão evoluíram ao longo do tempo, com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM) sendo a principal referência atual. Os transtornos depressivos são caracterizados por humor triste e sintomas cognitivos e físicos, enquanto os transtornos de ansiedade envolvem medo e preocupação excessivos. O psiquiatra Aaron Beck desenvolveu questionários amplamente utilizados, como o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), que são traduzidos e adaptados para diferentes contextos culturais.
A adaptação de questionários psicológicos requer mais do que tradução; é necessário garantir que eles meçam os sintomas de maneira equivalente em diferentes culturas. O estudo realizado na PUC-Rio, em colaboração com universidades de Portugal e Espanha, avaliou a estrutura interna e a invariância de medição dos questionários. Os resultados indicaram que o BDI-II é confiável para comparações entre os três países, enquanto o BAI não apresentou a mesma equivalência, sugerindo que a ansiedade é percebida de forma distinta em cada cultura.
Essas descobertas têm implicações significativas para a prática clínica e a formulação de políticas de saúde mental. A consideração do contexto cultural é essencial para diagnósticos precisos, especialmente em um mundo onde as migrações estão aumentando. A falta de estudos sobre a invariância de medidas pode levar a conclusões distorcidas, tornando fundamental a ampliação das investigações sobre como os transtornos mentais se manifestam em diferentes contextos.
Com ferramentas de avaliação mais precisas, é possível desenvolver políticas de saúde mental mais eficazes. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para apoiar iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida de populações vulneráveis, especialmente em tempos de crise. Ações coletivas podem fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam desafios relacionados à saúde mental.
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