O Museu Afro Brasil anunciou a nomeação de Flávia Martins como nova diretora executiva, buscando aumentar a diversidade racial e a presença de mulheres negras em cargos de liderança. A mudança ocorre após a saída polêmica de Hélio Menezes, que criticou a falta de transparência e diversidade na instituição, gerando um manifesto de apoio de quase oitocentas personalidades. A gestão atual visa responder às críticas com uma nova configuração, incluindo maior representação de mulheres negras em áreas estratégicas.
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo anunciou a nomeação de Flávia Martins como nova diretora executiva em um momento de reestruturação, visando aumentar a presença de mulheres negras em cargos de liderança. A decisão ocorre após a saída conturbada de Hélio Menezes, que criticou a falta de diversidade e transparência na instituição. Menezes alegou ter sido demitido enquanto se recuperava de um problema de saúde, interrompendo compromissos curatoriais até 2026.
A crise se intensificou com a renúncia de dois conselheiros, o jornalista Wellinton Souza e a artista visual Rosana Paulino, que pediam maior coerência entre o discurso e a estrutura de poder do museu. O conselho contava com onze integrantes, sendo sete brancos. Um mês após a demissão de Menezes, quase oitocentos artistas e intelectuais assinaram um manifesto em sua defesa, incluindo nomes renomados da cultura brasileira e internacional.
Em resposta às críticas, o Museu Afro Brasil afirmou que a demissão de Menezes ocorreu por "critérios técnicos" e que não foi possível chegar a um acordo que equilibrasse suas expectativas com os limites orçamentários. A instituição também mencionou que ofereceu a ele a possibilidade de continuar como curador, mas não obteve resposta.
Souza contestou a versão oficial, afirmando que Menezes trabalhou por mais de um ano sem contrato formal e com salário abaixo do mercado. Ele questionou a competência do conselho em formalizar um contrato com um dos principais curadores do país. A nova gestão busca responder a essas críticas com uma configuração que inclui maior presença de mulheres negras em cargos estratégicos.
Flávia Martins, a nova diretora-executiva, possui um currículo robusto, com experiências em organizações como o Pacto Global da ONU e Telefônica. Ela é pós-graduada em marketing e autora de doze livros, tendo recebido o prêmio Ketchum Catalyst em 2021 por sua liderança transformadora. A nova configuração da gestão executiva e dos conselhos do museu inclui nomes como Ana Beatriz do Nascimento e Zélia Peixoto, reforçando o compromisso com a diversidade.
Essa reestruturação no Museu Afro Brasil representa uma oportunidade para a sociedade civil se mobilizar em apoio a iniciativas que promovam a diversidade e a inclusão. Projetos que buscam fortalecer a presença de vozes diversas na cultura merecem ser incentivados e apoiados, contribuindo para um ambiente mais justo e representativo.
Avanços na transposição do Rio São Francisco prometem transformar a realidade hídrica do Nordeste, beneficiando milhões com irrigação e abastecimento em diversos estados. O governo destaca a importância do projeto para o desenvolvimento da região.
A Câmara dos Deputados aprovou a permanência dos incentivos fiscais para doações a projetos esportivos e paradesportivos, garantindo segurança jurídica e planejamento a longo prazo. O relator Orlando Silva destacou que a medida mantém o impacto fiscal controlado, permitindo a continuidade e sustentabilidade dos projetos.
O uso de inteligência artificial em terapia cresce, mas levanta questões sobre privacidade e eficácia. O Conselho Federal de Psicologia busca diretrizes para a prática psicológica nesse novo cenário.
A Câmara dos Deputados aprovou a venda da produção de óleo e gás em campos do pré-sal não contratados, prevendo arrecadação de até R$ 20 bilhões para moradia, saúde e educação. O relator, deputado José Priante, destacou a destinação de R$ 15 bilhões ao programa Minha Casa Minha Vida e a ampliação de recursos para reduzir desigualdades regionais.
A partir de agosto, pacientes do SUS poderão ser atendidos em hospitais de planos de saúde, com dívidas convertidas em serviços, visando reduzir filas em especialidades prioritárias. A medida, parte do programa Agora Tem Especialistas, prevê a utilização de R$ 750 milhões em consultas e cirurgias, com acesso regulado pelo SUS.
A região metropolitana de São Paulo enfrenta uma onda de frio, com mínimas de 7°C na madrugada de sexta (30). O governo implementa medidas emergenciais para proteger a população vulnerável. A chegada de uma massa de ar polar após uma frente fria provoca temperaturas recordes na capital paulista. Abrigos e tendas serão montados para atender pessoas em situação de rua, oferecendo alimentos e cuidados médicos.