Eunice Paiva, advogada reconhecida por sua defesa dos direitos indígenas, foi homenageada pelo Boi-Bumbá Garantido no Festival de Parintins. Seu neto, Chico Rubens Paiva, emocionou-se ao receber o tributo.
Na abertura do Festival de Parintins, o Boi-Bumbá Garantido prestou uma emocionante homenagem à advogada Eunice Paiva, reconhecida por sua defesa dos direitos dos povos indígenas no Brasil. A cerimônia ocorreu na noite da última sexta-feira, 27, no Bumbódromo da Ilha Tupinambarana, a 369 quilômetros de Manaus. O espetáculo, intitulado "Somos o povo da floresta", fez parte do tema da temporada "Boi do povo, Boi do povão", destacando o compromisso da agremiação com as lutas indígenas e quilombolas.
Eunice Paiva, que faleceu em 2018, teve sua trajetória retratada no filme "Ainda estou aqui", vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2024. Ela foi viúva do deputado federal Rubens Paiva, desaparecido e assassinado durante a ditadura militar brasileira. Sua luta pela memória do marido e pela defesa da democracia foi uma constante em sua vida.
Durante a apresentação, o amo do boi, João Paulo Faria, eternizou a celebração nos versos, fazendo referências ao filme que retrata a vida de Eunice. O neto dela, Chico Rubens Paiva, esteve presente na arena e recebeu a homenagem em nome da avó, visivelmente emocionado. Ele destacou a importância da avó na formação da Constituição e na luta pelos direitos humanos.
Chico expressou seu orgulho ao receber a homenagem, afirmando que a luta de Eunice ainda reverbera e serve de inspiração para novas batalhas. "É um orgulho e uma honra enorme para a nossa família. A gente vê que a luta da minha avó e da família ainda está reverberando e servindo de combustível para outras lutas", declarou.
A homenagem não apenas reconheceu a trajetória de Eunice Paiva, mas também reforçou a importância da defesa dos direitos dos povos indígenas e quilombolas no Brasil. O evento foi um momento de reflexão sobre as lutas sociais e a necessidade de continuar a promover a democracia e os direitos humanos.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a luta pelos direitos humanos e pela memória de figuras como Eunice Paiva é fundamental para a construção de um futuro mais justo e igualitário. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos que ainda enfrentam desafios semelhantes.
A ARCEF, em colaboração com a Secretaria Executiva de Políticas Sociais e o Jardim Zoológico de Brasília, distribuiu alimentos aos permissionários impactados pela interdição do zoológico devido à influenza aviária. A entrega incluiu 35 cestas básicas e 70 quilos de carne suína, em resposta a um pedido de ajuda da Associação dos Permissionários Pipoqueiros. A situação financeira dos ambulantes é crítica, e a ação visa amenizar as dificuldades enfrentadas.
A consulta pública para os Planos Setoriais e Temáticos de Adaptação foi prorrogada até 9 de maio, permitindo a participação da sociedade na elaboração do Plano Setorial de Redução e Gestão de Riscos e Desastres. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, busca integrar esforços para enfrentar os desafios de desastres no Brasil.
A Câmara dos Deputados aprovou a permanência dos incentivos fiscais para doações a projetos esportivos, aumentando a dedução para pessoas físicas a 7% e para empresas a 3%. Essa medida garante segurança jurídica e planejamento a longo prazo.
O podcast "Cria Histórias" revela a luta histórica de crianças no Brasil por direitos trabalhistas e educação, destacando sua resistência em greves e ocupações. A série conecta passado e presente, abordando o impacto do ambiente digital na infância.
O projeto Praia para Todos promove a inclusão social com a primeira edição do Torneio de Parasurf, que ocorrerá no próximo sábado, das 10h às 14h, na Praia do Recreio. O evento contará com categorias adaptadas e a presença de atletas renomados, como Rico de Souza e as irmãs Nogueira. As atividades do projeto seguirão normalmente, oferecendo diversas opções recreativas para pessoas com deficiência.
Pesquisadores da USP criaram um biossensor portátil e sustentável que detecta o vírus da covid-19 com 95% de precisão, utilizando materiais reciclados e sem necessidade de infraestrutura laboratorial. O dispositivo, que custa apenas 20 centavos de dólar, promete democratizar diagnósticos acessíveis e pode ser adaptado para outros vírus, como a influenza.