Água do Rio São Francisco começa a ser liberada para o Rio Grande do Norte, beneficiando milhares de famílias no semiárido. A transposição é um marco histórico, garantindo segurança hídrica na região.
Cajazeiras (PB) - A água do Rio São Francisco começou a ser liberada para o estado do Rio Grande do Norte, com a expectativa de que chegue até o final da terceira semana de agosto. Essa ação é parte do cronograma de manobras do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), que visa garantir segurança hídrica em regiões afetadas pela estiagem. A água já passou pela Barragem de Caiçara e atravessou a Barragem de Liberação, utilizando um complexo sistema de reservatórios e canais.
O secretário Nacional de Segurança Hídrica do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Giuseppe Vieira, destacou que essa liberação é histórica para o Rio Grande do Norte, sendo a primeira vez que a água da transposição chega a terras potiguares. A iniciativa beneficiará milhares de famílias no semiárido, proporcionando acesso à água para consumo humano, agricultura e dessedentação animal.
Eliezer Barbosa de Souza, um dos beneficiários da transposição, expressou sua satisfação com a obra. Ele reside a três quilômetros do Açude de Engenheiro Avidos e considera a água do São Francisco uma grande riqueza para a comunidade. O PISF, com 477 quilômetros de extensão, atenderá 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde a estiagem é recorrente.
O ministro Waldez Góes, responsável pela pasta da Integração e do Desenvolvimento Regional, acompanhou de perto o andamento das obras. Ele afirmou que a liberação das águas representa um avanço significativo na missão de garantir segurança hídrica para o povo nordestino. O Rio Grande do Norte é uma das regiões beneficiadas por essa grande engenharia que é o PISF.
A liberação das águas do São Francisco integra um conjunto de ações do MIDR para ampliar o acesso à água no semiárido. Essa iniciativa é crucial para fortalecer a segurança hídrica e melhorar a qualidade de vida das comunidades afetadas pela seca. A água é um recurso essencial, e sua disponibilidade pode transformar realidades e garantir sustento para muitas famílias.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a ter acesso a recursos hídricos essenciais. Projetos que visam a melhoria da infraestrutura hídrica e o suporte às comunidades afetadas pela estiagem devem ser estimulados pela sociedade civil, promovendo um futuro mais sustentável e justo para todos.
Luiz Gustavo, que comoveu o Brasil aos 8 anos ao doar um ovo para um abrigo de idosos, agora com 13, continua a praticar a solidariedade e ajuda um ciclista em sua jornada. A família ainda busca concluir a reforma da casa adquirida com a ajuda recebida após a viralização da história. O abrigo, que se expandiu, agora atende 40 idosos e está construindo um novo prédio para mais 40.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em Boa Saúde, RN, devido à estiagem, permitindo à prefeitura solicitar recursos federais para assistência. Com essa medida, a cidade poderá adquirir alimentos, água e kits de higiene, enquanto o estado já conta com 52 reconhecimentos de emergência, sendo 41 por seca.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou proposta que amplia o acesso ao canabidiol (CBD) pelo SUS, garantindo tratamento gratuito para diversas deficiências. O programa, coordenado pelo Ministério da Saúde, exige laudo médico e cadastro.
Brasil, membro da OMS, implementa a Lei n° 15.069, que estabelece a Política Nacional de Cuidados, visando garantir acesso à saúde e combater desigualdades sociais. A indústria farmacêutica é essencial para essa transformação.
O economista Naercio Menezes Filho lançou o livro “Ciência da Primeira Infância”, que discute a importância das relações familiares e políticas públicas para o desenvolvimento infantil no Brasil. A obra, lançada em 26 de junho, reúne pesquisas que evidenciam a necessidade de ações estatais para complementar o cuidado familiar, destacando avanços e áreas que ainda requerem atenção.
Chico Osório, ex-garimpeiro de Serra Pelada, ainda busca ouro em meio a um lago, enquanto jovens locais preferem educação e turismo a retornar ao garimpo, refletindo uma mudança de mentalidade na região.