A estratégia Unidos pela Cura (UPC) transformou o diagnóstico de câncer infantojuvenil no Rio de Janeiro, capacitando 6 mil profissionais e reduzindo o tempo de encaminhamento para consultas especializadas. A iniciativa, que agora se expande para Pernambuco, visa garantir acesso rápido e humano ao tratamento, enfrentando desigualdades no atendimento.

Há 20 anos, o diagnóstico de câncer em crianças e adolescentes no Estado do Rio de Janeiro era um processo demorado e arriscado. O tempo para chegar ao diagnóstico poderia ultrapassar 60 dias, após várias consultas sem sucesso. Esse atraso não é apenas uma questão estatística, mas uma realidade que compromete as chances de cura de uma doença agressiva. Naquela época, o Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentava sérias dificuldades, com a falta de um fluxo eficiente para casos suspeitos e a escassez de profissionais capacitados.
A mudança começou em 2005 com a implementação da estratégia Unidos pela Cura (UPC), que priorizou o diagnóstico precoce no SUS. Essa iniciativa, liderada pelo Instituto Desiderata, envolveu gestores públicos, hospitais especializados, instituições acadêmicas e organizações da sociedade civil. O UPC se destaca por sua abordagem simples e eficaz, que se concentra em três frentes: agilidade no encaminhamento, formação de profissionais e monitoramento de casos.
Com a educação continuada, seis mil profissionais foram capacitados, resultando em um aumento significativo na eficiência do sistema. Atualmente, noventa e um por cento dos pacientes com suspeita de câncer são encaminhados para consultas especializadas em até três dias úteis. Essa realidade, que parece comum hoje, era inimaginável duas décadas atrás e ainda não é uma norma em muitas regiões do Brasil.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, cerca de oito mil novos casos de câncer são diagnosticados anualmente entre crianças e adolescentes, tornando essa doença a principal causa de morte por enfermidade nessa faixa etária. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem elevar as chances de cura para até oitenta por cento, mas as desigualdades persistem. Um estudo recente revelou que crianças e adolescentes indígenas têm taxas de mortalidade por câncer superiores às de crianças negras e brancas, evidenciando a necessidade de políticas públicas que abordem essas disparidades.
A UPC também se expandiu para Pernambuco, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde e do Ministério da Saúde. Em dois anos de atuação, a iniciativa já se tornou prioridade na gestão pública estadual, com o encaminhamento de casos suspeitos em até quarenta e oito horas. Além disso, o Instituto Desiderata tem promovido a humanização dos espaços hospitalares, transformando unidades públicas em ambientes acolhedores e lúdicos desde 2007.
O que se aprendeu com essa experiência é que o tempo é um fator crucial na luta contra o câncer. Garantir acesso rápido e humano ao diagnóstico é um dever da sociedade. O exemplo do Rio de Janeiro mostra que é possível fazer a diferença. Nessa luta, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que buscam melhorar a vida de crianças e adolescentes diagnosticados com câncer.

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