Projeto social de boxe retoma atividades sob viaduto em São Paulo após dois anos de interdição, enfrentando desafios como falta de documentação e ameaças de despejo. Voluntários ajudam a reerguer a iniciativa que transforma vidas.

Cercados pelo concreto e enfrentando a ameaça de despejo, projetos sociais em São Paulo têm se mostrado fundamentais para a reabilitação de moradores de rua, ex-presidiários e usuários de drogas. Sob um viaduto na zona leste, o projeto de boxe, idealizado pelo ex-pugilista Nilson Garrido, está retomando suas atividades após dois anos de interdição. Apesar da falta de documentação e da pressão da prefeitura, voluntários têm se mobilizado para reerguer o espaço, que oferece disciplina e superação aos participantes.
O espaço, que ficou fechado devido a um Termo de Permissão de Uso (TPU) vencido, enfrentou disputas por sua utilização. A prefeitura cedeu parte da área a uma empresa privada, mas a luta pela manutenção do projeto continua. Com a ajuda de voluntários, a academia começou a funcionar novamente, mesmo sem a permissão oficial. Fábio Garrido, filho de Nilson e atual coordenador, destaca a importância do local como abrigo e oportunidade para muitos.
Nilson Garrido, que fundou o projeto em mil novecentos e noventa e nove, teve a ideia de criar a academia após um acidente que quase lhe custou a vida. Ele se comprometeu a cuidar de pessoas em situação de vulnerabilidade. Desde então, a academia tem acolhido diversos jovens, oferecendo aulas de boxe e jiu-jítsu, além de abrigo para alguns alunos. O projeto, que já ajudou muitos a recuperar a dignidade, continua vivo mesmo após a morte de Nilson em dois mil e vinte e dois.
Fernando Menoncello, ex-morador de rua e campeão de boxe amador, agora coordena sua própria academia e se dedica a ajudar jovens. Ele relembra sua trajetória e como o projeto foi crucial para sua recuperação. “Aqui eu recuperei minha dignidade”, afirma. Fernando busca retribuir o que recebeu, levando o esporte a crianças e adolescentes, tanto na academia quanto na Federação de Boxe do estado.
O uso de espaços públicos para projetos sociais em São Paulo é regido por contratos precários, como o TPU, que podem ser revogados a qualquer momento. A Prefeitura de São Paulo possui um projeto chamado Baixos de Viaduto, que permite à sociedade civil utilizar esses espaços, mas especialistas apontam a falta de políticas públicas que incentivem e formalizem essas iniciativas. Atualmente, menos de 25 dos 185 viadutos da cidade abrigam projetos sociais.
João Ferreira, ex-campeão de boxe, também criou um espaço em Perus, na periferia de São Paulo, onde acolhe jovens sem custo. Ele destaca a importância de oferecer oportunidades para que outros não enfrentem os mesmos desafios que ele. A união da sociedade civil pode ser a chave para fortalecer e expandir esses projetos, garantindo que mais pessoas tenham acesso a oportunidades de transformação e dignidade.

Roque Boa Morte apresenta a exposição "Bembé, a festa dos olhos do rei", celebrando a cultura afro-brasileira e suas tradições, resultado de sua pesquisa de mestrado na UFBA. A mostra, com 38 fotos, integra o Bembé do Mercado, destacando a ancestralidade e resistência cultural.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) finalizou as atividades do Maio Amarelo 2025 com 34 mil atendimentos e 70 ações, ressaltando a segurança viária. O evento de encerramento, realizado na Escola Vivencial de Trânsito, contou com a presença de 150 pessoas. O presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, expressou satisfação com os resultados, enquanto o superintendente, Elcy Ozório, destacou a eficácia das iniciativas na conscientização dos motoristas. As operações de fiscalização abordaram 619 veículos, reforçando a importância da segurança nas vias.

Pesquisadores da USP publicaram artigo na Nature Medicine criticando a nova resolução do CFM que restringe tratamentos para jovens trans, alertando sobre riscos à saúde mental e direitos humanos.

O prefeito Eduardo Paes sancionou a lei que oficializa o bairro Argentino, trazendo esperança de valorização imobiliária, apesar das preocupações com a segurança na região marcada pela violência. A nova divisão administrativa, resultado da mobilização dos moradores, pode mudar a percepção da área e impactar o valor dos imóveis, embora especialistas alertem que a insegurança e a exclusão territorial persistem.

O projeto Música nos Hospitais, da Associação Paulista de Medicina, ampliará seu alcance em 2025, incluindo apresentações para estudantes da rede pública de São Paulo. A Orquestra do Limiar, sob a regência do médico e maestro Samir Rahme, se apresentará para cerca de 150 alunos e professores, oferecendo uma experiência musical única. A iniciativa, que já beneficiou mais de 200 instituições de saúde desde 2004, agora busca também impactar a juventude, promovendo o acesso à música e seus benefícios.

O 37º Congresso da Abrasel em Brasília destacou inovações tecnológicas e práticas sustentáveis no setor de alimentação fora do lar. O evento, com foco em "Conexões Essenciais", promoveu discussões sobre inteligência artificial e responsabilidade socioambiental, evidenciando a modernização e a diversidade da força de trabalho.