O prefeito Eduardo Paes sancionou a lei que oficializa o bairro Argentino, trazendo esperança de valorização imobiliária, apesar das preocupações com a segurança na região marcada pela violência. A nova divisão administrativa, resultado da mobilização dos moradores, pode mudar a percepção da área e impactar o valor dos imóveis, embora especialistas alertem que a insegurança e a exclusão territorial persistem.

O prefeito Eduardo Paes sancionou, nesta quarta-feira, a lei que oficializa o bairro Argentino, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Essa medida é resultado de uma mobilização intensa dos moradores, que buscavam se desvincular do estigma de violência urbana associado à região, marcada pela atuação de facções criminosas. O novo bairro, que compreende apenas quatro ruas, enfrentava desafios como a recusa de motoristas de aplicativo e dificuldades em serviços de emergência.
A criação do bairro Argentino, agora reconhecido oficialmente, é vista como uma oportunidade de valorização imobiliária e mudança na percepção da área. Para as aproximadamente quinhentas famílias residentes, essa mudança representa um "oásis de tranquilidade" em meio à violência da Zona Norte. A nova delimitação administrativa inclui as ruas Alcides Rosa, Cabo Herculano, Emílio Miranda e Cabo Rocha, com a entrada principal na Avenida Meriti.
A proposta foi aprovada pela Câmara Municipal em abril e agora se concretiza com a sanção do prefeito. A vereadora Rosa Fernandes, autora do projeto, destacou a importância dessa conquista para a comunidade local. No entanto, especialistas alertam que a criação do bairro não resolve os problemas de segurança e exclusão territorial que persistem na região, onde a presença de facções ainda é forte.
Carolina Grillo, coordenadora do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (UFF), enfatizou que, embora a nova designação possa ajudar a romper com o estigma, a insegurança estrutural ainda afeta a vida dos moradores. A atuação de grupos criminosos comuns na área continua a dificultar o acesso a serviços e a segurança dos residentes.
A oficialização do bairro Argentino pode impactar diretamente o valor dos imóveis e o cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O presidente da associação de moradores, Carlos Caju, acredita que a mudança de CEP trará vantagens no mercado imobiliário local. Especialistas em urbanismo afirmam que a nova classificação pode permitir um uso mais diversificado da área, potencialmente elevando o valor venal dos imóveis.
Essa transformação na identidade territorial do Argentino pode abrir portas para novos investimentos e melhorias na infraestrutura local. A união da comunidade e o apoio a projetos sociais podem ser fundamentais para garantir que essa mudança traga benefícios reais para os moradores, ajudando a construir um futuro mais seguro e próspero para todos.

A Rodoviária do Plano Piloto sedia a residência artística seRparAção, promovida por Camillo Vacalebre, com performances que integram pessoas com e sem deficiência, visando a inclusão social. O projeto, que começou com encontros em junho, culmina em apresentações que exploram a diversidade e a comunicação entre diferentes modos de ser. Participantes relatam experiências transformadoras, destacando a dança como uma ponte de conexão.

Rafaela Silva, campeã olímpica de judô, planeja um projeto social para crianças em vulnerabilidade, promovendo inclusão e saúde mental, inspirado em sua própria trajetória de superação.

A cantora Simony, em remissão de câncer de intestino, reflete sobre sua recuperação e lamenta a morte de Preta Gil, amiga que também enfrentou a doença. Ela prioriza o autocuidado e realiza seus sonhos.

Câmara Legislativa do DF aprova R$ 35 milhões para expandir o programa Jovem Candango, aumentando vagas de dois mil para três mil, beneficiando jovens em vulnerabilidade social.

Segurados do INSS com deficiência irreversível estão isentos de perícia médica de revisão, conforme a nova lei 15.557, que também inclui especialistas em infectologia para casos de Aids. Essa mudança amplia as dispensas e altera a avaliação pericial.

O Centro de Excelência em IA da UFG receberá supercomputadores com chips Blackwell B200, ampliando a pesquisa em inteligência artificial no Brasil. O investimento de R$ 40 milhões visa desenvolver soluções locais e inovadoras.