A Justiça do Distrito Federal determinou o registro da maternidade e paternidade de um bebê, reconhecendo Pandora Rue como mãe e Kyan Eric como pai. A decisão, solicitada pela Defensoria Pública, reafirma direitos fundamentais e respeito à identidade de gênero.
A Justiça do Distrito Federal decidiu que um cartório de Brasília deve registrar a maternidade e paternidade de um bebê de cinco meses, reconhecendo Pandora Rue como mãe e Kyan Eric como pai. A determinação foi feita após o cartório se recusar a incluir o nome de Pandora na certidão de nascimento, alegando que Kyan, homem trans, era o pai parturiente. A decisão atendeu a um pedido da Defensoria Pública do DF (DPDF), por meio do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (NDH).
O caso gerou repercussão ao evidenciar a luta por direitos de pessoas trans na sociedade. A Justiça, ao reconhecer a maternidade de Pandora Rue, reafirma a importância do respeito à identidade de gênero e à inclusão de todos os pais na documentação de seus filhos. O defensor público-geral do DF, Celestino Chupel, destacou que a decisão representa a efetivação de direitos fundamentais.
Os pais, que optaram por não divulgar suas fotos para proteger a privacidade da família e do bebê, expressaram satisfação com a decisão judicial. A inclusão dos nomes de ambos na certidão de nascimento é um passo significativo para a visibilidade e aceitação das famílias formadas por pessoas trans, que muitas vezes enfrentam barreiras legais e sociais.
A recusa inicial do cartório em registrar Pandora como mãe reflete um contexto mais amplo de discriminação e falta de entendimento sobre as questões de gênero. A decisão da Justiça não apenas corrige uma injustiça, mas também serve como um exemplo para outros cartórios e instituições que lidam com questões semelhantes.
Essa situação ressalta a necessidade de um diálogo contínuo sobre os direitos das pessoas trans e a importância de políticas públicas que garantam a igualdade. A sociedade civil tem um papel crucial em apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a proteção dos direitos de todos, independentemente de sua identidade de gênero.
Em momentos como este, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar a visibilidade e os direitos das famílias formadas por pessoas trans devem ser incentivados, pois podem ajudar a transformar realidades e garantir que todos tenham seus direitos respeitados.
O Boticário lança campanha de Dia dos Pais para desafiar a visão de 21% dos homens que consideram cinco dias de licença paternidade suficientes, utilizando comentários machistas atuais em formato de entrevistas dos anos 80. A ação visa sensibilizar sobre a importância da Licença Parental Universal, promovendo um diálogo sobre paternidade participativa e reforçando o cuidado masculino.
O Museu da Imagem e do Som (MIS) lançará um edital para jovens fotógrafos de escolas estaduais do Rio de Janeiro, premiando até 12 talentos. A iniciativa, em parceria com a deputada Dani Balbi, visa valorizar a arte e a cultura local.
Startups de saúde podem se inscrever até 30 de junho para a segunda edição do Maice Lab, promovido pelo Hospital Maice em Caçador (SC), com foco em inovação e pré-aceleração. O programa oferece mentoria e a chance de testar soluções no hospital, visando aprimorar a gestão e a experiência do paciente.
Hospital de Amor em Barretos inova com chatbot para monitoramento pós-cirúrgico, melhorando a comunicação com pacientes e desenvolvendo soluções tecnológicas em parceria com startups. A iniciativa visa aprimorar o atendimento no SUS.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou a ampliação das obras da transposição do Rio São Francisco, visando dobrar a oferta de água no Nordeste. O projeto inclui novas barragens e sistemas de dessalinização, reforçando a segurança hídrica e o desenvolvimento econômico da região.
A ELA promoveu, no Teatro Copacabana Palace, um encontro com mulheres inspiradoras, onde Aline Campos compartilhou sua experiência com cirurgia de lesão pré-cancerígena causada pelo HPV, enfatizando a necessidade de discutir abertamente o tema.