O BNDES retoma investimentos em participações acionárias com aporte de R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara, visando fortalecer a economia verde e inovação. A ação marca uma mudança após quase dez anos sem novos investimentos.

Um mês após anunciar a volta aos investimentos em participações acionárias, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um aporte de R$ 114 milhões no Grupo Santa Clara, adquirindo 19,9% de suas ações. Essa decisão marca o retorno do banco aos investimentos diretos, após quase uma década focada na venda de participações, especialmente após a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) do governo.
O Grupo Santa Clara, localizado em Ribeirão Preto, São Paulo, é conhecido pelo desenvolvimento de fertilizantes especiais e bioinsumos, controlando empresas como Santa Clara Agrociência, Hydromol, Linax e Inflora Biociência. Em junho, o BNDES anunciou que sua empresa de participações, a BNDESPar, investirá R$ 10 bilhões até o final do ano em ações de empresas, tanto diretamente quanto por meio de fundos.
A decisão do BNDES representa uma reviravolta significativa, considerando que a instituição não realizava investimentos diretos em participações acionárias desde 2016. Durante as gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro, o foco foi na venda de participações, incluindo a saída total do capital da mineradora Vale e uma oferta de R$ 20 bilhões em papéis da Petrobras.
O novo investimento do BNDES está alinhado com a estratégia de apoio à economia verde e à inovação. O presidente do banco, Aloizio Mercadante, destacou que a atuação do BNDES é crucial para impulsionar investimentos em transição ecológica e descarbonização, contribuindo para o desenvolvimento de empresas brasileiras e a geração de empregos.
O Grupo Santa Clara, que emprega 300 pessoas, é considerado uma empresa de médio porte. O investimento minoritário do BNDESPAR visa fortalecer a estrutura de capital da companhia, apoiando seu plano de negócios que inclui inovação e expansão produtiva e de mercado. O CEO do Grupo Santa Clara, João Pedro Cury, afirmou que o aporte permitirá ampliar soluções que promovem uma agricultura mais produtiva e sustentável.
Essa movimentação do BNDES pode inspirar ações coletivas em prol de iniciativas que promovam a sustentabilidade e a inovação no setor agrícola. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a transição ecológica e o fortalecimento de empresas comprometidas com a sustentabilidade.

O Ministério da Saúde entregou 25 novas ambulâncias para o SAMU 192 na Bahia, totalizando 256 desde 2023, e anunciou R$ 159 milhões para modernizar a Bahiafarma e construir a primeira Policlínica de Camaçari.

Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que Niterói investiu menos de 1% do orçamento entre 2018 e 2021 em ações de equidade de gênero e raça, evidenciando desigualdades regionais. A análise revelou que apenas 73 das 370 ações do Plano Plurianual abordaram esses temas, com apenas R$ 131 milhões executados. A região das Praias da Baía recebeu R$ 57,3 milhões, enquanto a região Norte, com maior população negra e periférica, recebeu apenas R$ 7,9 milhões. A Secretaria Municipal de Planejamento contestou a metodologia do estudo, alegando que as políticas são transversais.

Ana Hickmann participará do Vênus Day Talks em 3 de junho, na Unibes Cultural, abordando saúde feminina e desafios da maturidade. O evento contará com especialistas e será transmitido online.

O Hospital do Recanto das Emas, em construção, terá infraestrutura moderna e tecnologia BIM, beneficiando 150 mil moradores e buscando certificação ambiental LEED. A unidade promete aliviar a demanda nos hospitais vizinhos.

Diego Barreto, CEO do iFood, enfatiza a inovação contínua e a tecnologia proprietária como essenciais para a competitividade da empresa, que já conta com 120 milhões de pedidos mensais. A companhia também investe em motos elétricas e saúde mental dos entregadores.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7% no primeiro trimestre de 2024, revelando desigualdades acentuadas entre mulheres, jovens e grupos raciais, com destaque para 26,4% entre adolescentes. Os dados da PNAD e IBGE mostram que as mulheres enfrentam uma taxa de 8,7%, enquanto a de homens é de 5,7%. A situação é crítica para os jovens, especialmente os de 14 a 17 anos, e os grupos raciais mais afetados são pretos e pardos.