Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que Niterói investiu menos de 1% do orçamento entre 2018 e 2021 em ações de equidade de gênero e raça, evidenciando desigualdades regionais. A análise revelou que apenas 73 das 370 ações do Plano Plurianual abordaram esses temas, com apenas R$ 131 milhões executados. A região das Praias da Baía recebeu R$ 57,3 milhões, enquanto a região Norte, com maior população negra e periférica, recebeu apenas R$ 7,9 milhões. A Secretaria Municipal de Planejamento contestou a metodologia do estudo, alegando que as políticas são transversais.
Uma pesquisa do Centro de Estudos sobre Desigualdades da Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou que Niterói destinou menos de 1% do seu orçamento, entre 2018 e 2021, para ações de equidade de gênero e raça. O estudo analisou dados do Plano Plurianual (PPA) e do Portal da Transparência, destacando a baixa execução orçamentária e a concentração de investimentos em áreas valorizadas, com pouca atenção às regiões com maior população negra e periférica.
Dos 370 projetos listados no PPA, apenas 73 apresentaram alguma relação com raça e gênero. Desses, apenas 23 foram efetivamente implementados, totalizando cerca de R$ 131 milhões, o que representa apenas 0,9% do total empenhado pelo município no período. A única ação especificamente voltada para gênero e raça recebeu R$ 240 mil ao longo de quatro anos.
Juliana Nunes Rodrigues, coordenadora do estudo, afirmou que, apesar do aumento da discussão sobre igualdade racial e de gênero, persiste uma forte resistência institucional à implementação de políticas públicas específicas. A pesquisa também destacou a desigualdade no uso dos recursos, com R$ 57,3 milhões destinados à região das Praias da Baía, enquanto a região Norte, que abriga a maioria da população feminina preta e parda, recebeu apenas R$ 7,9 milhões.
O número de empenhos também reflete essa disparidade: foram 588 na área das Praias da Baía em comparação a 179 na região Norte. A Secretaria Municipal de Planejamento de Niterói contestou a metodologia do estudo, argumentando que a análise se baseou apenas na nomenclatura das ações, sem considerar o impacto real das iniciativas.
A secretaria defendeu que as políticas de raça e gênero são transversais e abrangem diversas áreas do governo, o que não foi considerado pela pesquisa. Além disso, afirmou que, entre 2018 e 2021, o município desenvolveu ações voltadas para a redução das desigualdades sociais.
Essa situação evidencia a necessidade de um olhar mais atento e ações efetivas para promover a equidade de gênero e raça em Niterói. Mobilizações sociais e iniciativas da sociedade civil podem ser fundamentais para apoiar projetos que visem a inclusão e a justiça social, contribuindo para a transformação dessa realidade.
Jeison Lion, Vice-presidente de Recursos Humanos da Bridgestone Américas, implementou programas de saúde mental e treinou 85 mulheres para funções industriais, buscando aumentar a diversidade nas fábricas.
O Mapa da Desigualdade de 2024 aponta Moema como o melhor distrito de São Paulo, com 75,6 pontos, enquanto Brasilândia é o pior, com 49,3, evidenciando graves desigualdades sociais e econômicas. A pesquisa, divulgada pela Rede Nossa São Paulo, analisa 45 indicadores que abrangem saúde, educação, renda, habitação, transporte e segurança. Moema se destaca em áreas como educação e segurança, enquanto Brasilândia enfrenta sérios problemas, como baixa oferta de emprego e alta taxa de gravidez na adolescência.
Marcelo Leite participou de um estudo clínico sobre DMT, extraído da jurema-preta, destacando seu potencial antidepressivo e a busca por integrar substâncias psicoativas no SUS. A pesquisa visa oferecer novas alternativas para o tratamento da depressão.
A presidente da Anadep, Fernanda Fernandes, destacou a campanha Justiça Climática, que conecta direitos humanos e meio ambiente, em entrevista sobre o acesso à Justiça no Brasil, que abrange apenas 52% das comarcas.
A proposta de emenda constitucional que limita a jornada de trabalho a 36 horas semanais pode beneficiar 37% dos trabalhadores formais, segundo estudo do IE-Unicamp. A resistência do setor produtivo se baseia em preocupações sobre custos e produtividade.
Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que mais de 40% das mulheres assassinadas no Brasil são evangélicas, levantando questões sobre a influência de ensinamentos religiosos na violência doméstica. A análise sugere que a ênfase na submissão feminina e na liderança patriarcal nas igrejas pode perpetuar ciclos de violência, tornando urgente uma revisão desses ensinamentos.