O machismo persiste no Parlamento brasileiro, evidenciado por ataques à ministra Marina Silva e relatos de agressões a mulheres. Apenas 18% das cadeiras da Câmara são ocupadas por mulheres.
O machismo no ambiente parlamentar brasileiro continua a ser um tema relevante, especialmente após a recente audiência no Senado em que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi alvo de interrupções e ofensas. Durante a sessão, um senador afirmou que a mulher merece respeito, mas a ministra não, reacendendo o debate sobre a violência política de gênero. Atualmente, apenas dezoito por cento das cadeiras da Câmara dos Deputados são ocupadas por mulheres, totalizando noventa e nove entre quinhentos e cinquenta e cinco parlamentares.
Senadoras e deputadas relataram em entrevistas que o machismo se manifesta de diversas formas no cotidiano parlamentar. Elas mencionaram episódios de interrupções sistemáticas, deslegitimação de falas e até agressões físicas. A deputada Delegada Katarina, única mulher na Mesa Diretora, destacou um incidente em que, ao presidir uma sessão, seus apelos para que os colegas se calassem foram ignorados. Essa situação evidencia a dificuldade que mulheres enfrentam em um ambiente predominantemente masculino.
A deputada Jandira Feghali, com trinta e quatro anos de mandato, compartilhou experiências de agressões e ameaças que já sofreu dentro do Congresso. Em uma recente sessão da Comissão de Cultura, ela foi ameaçada pelo deputado Paulo Bilynskyj, que insinuou que, fora do parlamento, a solução para discordâncias seria “prender ou atirar”. Além disso, projetos que mencionam a palavra “gênero” frequentemente enfrentam rejeição automática.
A senadora Daniella Ribeiro relatou que, mesmo em posições de destaque, já foi solicitada a ceder seu lugar a homens em eventos parlamentares. Ela também recordou um episódio em que um general do governo anterior a confundiu com uma assessora, evidenciando a desvalorização das mulheres em cargos de poder. A senadora Teresa Leitão, embora não tenha presenciado episódios explícitos de machismo, notou um desconforto visível entre colegas ao serem questionados por mulheres.
Desde 2013, a Secretaria da Mulher da Câmara recebeu oitenta e seis denúncias formais de violência política de gênero, incluindo interrupções e ameaças. A criação de uma lei específica em 2021 permitiu que esses casos fossem formalmente denunciados, prevendo penas de um a quatro anos de prisão e multas. A recente audiência em que Marina Silva foi interrompida repetidamente pelo senador Marcos Rogério, que chegou a cortar seu microfone, exemplifica a necessidade urgente de abordar essa questão.
Esses relatos ressaltam a importância de fortalecer a presença feminina na política e a necessidade de medidas estruturais, como cotas para mulheres. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para apoiar iniciativas que promovam a igualdade de gênero e a segurança das mulheres no espaço político. Projetos que visem a valorização e proteção das mulheres no ambiente parlamentar devem ser incentivados e apoiados por todos nós.
A prefeitura do Rio de Janeiro suspendeu os pagamentos e a obra de revitalização da antiga estação da Leopoldina devido a denúncias de desrespeito às leis trabalhistas pela Concrejato. A empresa nega as acusações e afirma que a paralisação foi acordada.
Luiz Aquila, artista de 82 anos, inaugura a exposição "Panorama do ateliê" no Paço Imperial, apresentando 63 obras recentes e refletindo sua busca por conexão social após se mudar para Botafogo.
O governo federal lançou um programa que permite a hospitais privados e filantrópicos trocar dívidas tributárias por atendimentos ao SUS, com um limite de R$ 2 bilhões anuais. A iniciativa visa reduzir filas e melhorar o acesso à saúde.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) conduziu a terceira reunião do Grupo de Trabalho Interministerial do Programa Amazônia Azul, definindo planejamento e critérios de priorização. O programa visa inclusão social e conservação marinha, com foco em comunidades vulneráveis. A próxima reunião ocorrerá em 13 de agosto, onde será apresentada a minuta da resolução que formaliza a iniciativa.
O Programa Acredita no Primeiro Passo, lançado em 2024 pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, já movimentou R$ 3,4 bilhões em crédito, gerando 200 mil empregos e reduzindo a extrema pobreza em 21,4%. A iniciativa visa capacitar e apoiar pequenos empreendedores, promovendo justiça social e oportunidades reais de transformação.
Curitiba, Campo Grande, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte se destacam como as capitais com melhor qualidade de vida no Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS). O índice, que agora inclui cinco novos indicadores, revela desigualdades significativas entre municípios, enfatizando a importância de políticas públicas integradas.