A pesquisa de Katharine Bement Davis, realizada há um século, revelou a sexualidade feminina e o prazer sexual, desafiando normas conservadoras. Apesar dos avanços, o "orgasm gap" e a desinformação persistem, evidenciando a necessidade de educação sexual.

Há um século, Katharine Bement Davis conduziu uma pesquisa inovadora sobre a sexualidade feminina, envolvendo mais de duas mil mulheres nos Estados Unidos. O estudo, realizado na década de 1920, desafiou a visão conservadora da época, que considerava o prazer sexual feminino como um tabu. Davis, à frente de seu tempo, revelou que as mulheres não apenas sentiam prazer, mas também tinham desejos próprios, independentemente da satisfação masculina.
A pesquisa surgiu a partir do convite do magnata John D. Rockefeller Jr. para liderar o Bureau of Social Hygiene, que tinha como objetivo estudar infecções sexualmente transmissíveis e a prostituição. Davis questionou a falta de informação sobre sexualidade, considerando-a mais perigosa que a suposta imoralidade. Assim, ela se dedicou a educar as mulheres sobre suas experiências sexuais, culminando na publicação de seu livro "Os Fatores da Vida Sexual de 2200 Mulheres" em 1929.
Embora a amostra de Davis não tenha sido representativa de todas as mulheres, focando em mulheres brancas e instruídas, os resultados foram reveladores. Apenas metade das mulheres casadas se sentia preparada para a relação sexual, e menos de um terço das solteiras recebeu educação sexual adequada. Muitas desconheciam o funcionamento do próprio corpo, incluindo aspectos básicos como menstruação e gravidez.
Davis abordou temas polêmicos, como métodos contraceptivos e relacionamentos entre mulheres. Um terço das mulheres casadas afirmaram usar diafragma como contraceptivo, e uma em cada dez admitiu ter realizado aborto, mesmo antes da legalização nos Estados Unidos. Além disso, mais de 50% das solteiras e quase um terço das casadas relataram ter experiências sexuais com outras mulheres, desafiando as normas sociais da época.
Atualmente, a pesquisa de Davis continua relevante, especialmente ao observar o "orgasm gap", onde homens cisgêneros têm até 30% mais orgasmos que mulheres. Isso evidencia a necessidade de discutir o prazer feminino além da penetração. A desinformação sexual, criticada por Davis, ainda persiste, com resistência à implementação de políticas de educação sexual. Estudos mostram que a educação sexual adequada ajuda a adiar o início da vida sexual e promove o uso de métodos contraceptivos.
A trajetória de Katharine Bement Davis, que inicialmente defendia padrões morais, evoluiu para uma abordagem mais aberta sobre sexualidade feminina. Seu trabalho influenciou pesquisas futuras, incluindo as de Alfred Kinsey. Em um contexto onde a sexualidade feminina ainda enfrenta preconceitos, é essencial apoiar iniciativas que promovam a educação sexual e a conscientização. Nessa luta, nossa união pode ajudar a transformar a realidade de muitas mulheres que ainda enfrentam desinformação e tabus.

Estão abertas as inscrições para 17 cursos gratuitos do Senai-MG, com 1437 vagas para jovens de 14 a 23 anos. As provas de seleção ocorrem em julho e as aulas começam em setembro de 2025.

Inscrições abertas para o Avanti Bootcamp 2025.2, com sete cursos gratuitos em tecnologia. O Instituto Atlântico, em parceria com a Softex e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, oferece 424 vagas até 4 de maio. Cursos online, com foco em áreas de alta demanda, começam em junho e incluem Ciência de Dados, Machine Learning e mais. Estudantes e profissionais em início de carreira podem se inscrever.

A OMS atualiza diretrizes para prevenir gravidez na adolescência, focando em educação e proibição do casamento infantil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que complicações na gestação são a principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos, especialmente em países de baixa renda. Com mais de 21 milhões de adolescentes grávidas anualmente, a OMS recomenda ações globais para garantir educação e acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva, além de leis que proíbam o casamento antes dos 18 anos. A atualização das diretrizes visa combater desigualdades de gênero e promover um futuro mais seguro para meninas e mulheres jovens.

Na quarta edição do Desafio LED, 3.348 projetos foram inscritos, destacando a vitória de Ana Paula Silva com a Plataforma Te Guio, que apoia famílias de crianças autistas. O evento, que cresceu 40% em relação ao ano anterior, premiou iniciativas inovadoras que buscam melhorar o acesso à educação no Brasil. Além de Ana Paula, Milena Nogueira e Ethan Alcântara também foram reconhecidos por suas propostas impactantes.

A Microsoft, através da plataforma Eu Capacito, disponibiliza cursos gratuitos com certificação reconhecida, focando em áreas como análise de dados e programação. Essa iniciativa visa qualificar profissionais em um mercado de TI em expansão.

Universidade do Distrito Federal anuncia lanchonete com lanches saudáveis no Campus Norte. Após um ano de tramitação, contrato foi assinado e serviços começam em 20 dias úteis.