Na quarta edição do Desafio LED, 3.348 projetos foram inscritos, destacando a vitória de Ana Paula Silva com a Plataforma Te Guio, que apoia famílias de crianças autistas. O evento, que cresceu 40% em relação ao ano anterior, premiou iniciativas inovadoras que buscam melhorar o acesso à educação no Brasil. Além de Ana Paula, Milena Nogueira e Ethan Alcântara também foram reconhecidos por suas propostas impactantes.
O Desafio LED, uma iniciativa que busca promover inovações no acesso à educação no Brasil, teve sua quarta edição marcada por um aumento significativo no número de inscrições, totalizando 3.348 projetos, um crescimento de aproximadamente 40% em relação ao ano anterior. A competição destacou cinco propostas finalistas, que abordaram temas como moradia estudantil e inclusão de crianças neurodivergentes. O prêmio total de R$ 300 mil foi dividido entre os vencedores, com os dois primeiros lugares recebendo R$ 85 mil cada.
A grande vencedora foi Ana Paula Silva, estudante de desenvolvimento de sistemas, com a Plataforma Te Guio. Esta plataforma digital oferece acolhimento e suporte emocional para famílias e educadores de crianças no espectro autista. Ana Paula expressou sua esperança no projeto, afirmando que seu filho é a prova de que a ideia funciona. O segundo lugar foi conquistado por Milena Aparecida Nogueira, que apresentou o Útero Pop, uma ação de educação menstrual destinada a crianças a partir de oito anos, visando quebrar tabus e fortalecer a autoestima.
O terceiro lugar foi para Ethan Freitas Alcântara, estudante de Ciências Sociais, que desenvolveu o jogo Lendas Matemáticas. Este tabuleiro lúdico tem como objetivo tornar o ensino de matemática mais acessível e divertido para alunos com dificuldades de aprendizagem. O quarto lugar ficou com Pedro Henrique Pereira Novaes, aluno de jornalismo, que criou a Plataforma QG Uni, focada em garantir moradias acessíveis para estudantes em situação de vulnerabilidade.
Por fim, Albert de Souza Nunes, estudante de tecnologia em processos escolares, apresentou o projeto Acessibilidade sobre as Águas, que visa formar professores ribeirinhos para atuar com educação inclusiva em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e Braille em áreas de difícil acesso. As propostas foram avaliadas por um júri composto por profissionais renomados, incluindo a empresária Monique Evelle e o secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha.
Os projetos finalistas refletem a diversidade de abordagens necessárias para enfrentar os desafios educacionais no Brasil. A vitória de Ana Paula Silva com a Plataforma Te Guio destaca a importância de iniciativas que promovem o desenvolvimento integral de crianças com necessidades especiais, enquanto as propostas de Milena e Ethan mostram a relevância da educação inclusiva e do combate a tabus.
Iniciativas como essas merecem ser apoiadas e ampliadas pela sociedade civil. A união de esforços pode fazer a diferença na vida de muitos estudantes e suas famílias, garantindo que todos tenham acesso a uma educação de qualidade e inclusiva. Projetos inovadores como os apresentados no Desafio LED são exemplos de como a criatividade e a solidariedade podem transformar realidades.
Estão abertas as inscrições para o curso gratuito "Carreira de Excelência", promovido pela Fundação Estudar em treze cidades do Brasil, com foco no desenvolvimento profissional de jovens universitários. O curso oferece encontros presenciais e online, com bolsas integrais e um projeto prático para impulsionar carreiras. As inscrições vão até 31 de maio.
Neste sábado (20), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) promoveu cursos de Letramento Racial e Protocolo Por Todas Elas, capacitando colaboradores de eventos em Brasília. A ação, parte das comemorações pelos 65 anos da cidade, visa criar um ambiente mais inclusivo e seguro, abordando questões de racismo e violência contra a mulher. Gisele Silva, participante do curso, ressaltou a importância do aprendizado para identificar e denunciar práticas discriminatórias. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatizou o compromisso do governo com os direitos humanos e a igualdade.
Mais de 18 milhões de estudantes participam da 20ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com recorde de 57.222 escolas inscritas. A competição, promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), oferece prêmios significativos e oportunidades de ingresso em universidades.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie oferece quinze cursos online gratuitos, com carga horária de quatro a oito horas e certificado digital, visando capacitar profissionais em diversas áreas. Os interessados podem se inscrever sem limite e avançar conforme sua disponibilidade, promovendo aprendizado acessível e fortalecimento do currículo.
Universidades como Harvard e Yale agora oferecem cursos sobre felicidade, ensinando que ela pode ser cultivada através de práticas e reflexões. A educação formal começa a incluir o bem-estar.
Instituto Unidown promove curso de alfabetização para jovens com síndrome de Down, visando melhorar a empregabilidade. O curso, iniciado em março, utiliza o jornal Joca e dinâmicas práticas para desenvolver habilidades de leitura e escrita. Vinícius de Miranda, um dos alunos, destaca a evolução no aprendizado e a meta de conseguir um emprego. A iniciativa surge em resposta à baixa taxa de alfabetização entre jovens com a síndrome, onde apenas 8,7% estão totalmente alfabetizados. O curso inclui atividades como rodas de notícias e simulações de entrevistas, buscando preparar os alunos para o mercado de trabalho.