A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás autorizou a contratação temporária de servidores pela Secretaria de Educação, garantindo a continuidade dos serviços educacionais. A decisão reverteu uma proibição anterior, atendendo a demandas emergenciais e assegurando que a ausência de professores não comprometa o direito à educação dos alunos.

A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) decidiu, na terça-feira, 4, acolher o recurso da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO), permitindo a contratação de servidores temporários pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) em situações excepcionais. Essa decisão reverte um entendimento anterior que proibia novas contratações na educação, assegurando a continuidade dos serviços educacionais essenciais.
A ação foi motivada por um pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), que solicitou a proibição de contratações temporárias e a obrigatoriedade de concursos públicos para docentes e servidores administrativos. A PGE-GO, por sua vez, argumentou que o Estado já havia tomado medidas adequadas, incluindo a realização de um concurso público em 2022 para a nomeação de cinco mil e cinquenta professores.
O MP-GO reconheceu que a demanda por contratações estava sendo atendida por vias administrativas, mas insistiu na necessidade de um concurso público. A PGE-GO destacou a constitucionalidade da Lei estadual nº 20.918/2020, que regula a contratação temporária de servidores para atender a situações excepcionais, conforme a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a PGE-GO, as contratações temporárias são fundamentais para cobrir afastamentos e licenças de servidores da Seduc entre janeiro de 2019 e março de 2024, garantindo a continuidade dos serviços públicos educacionais. O relator da ação, juiz substituto em segundo grau Antônio Cézar Meneses, endossou os argumentos da PGE-GO, afirmando que a norma estadual está em conformidade com a Constituição e a jurisprudência do STF.
Meneses ressaltou que a Lei estadual nº 20.918/2020 não infringe a regra do concurso público, pois visa atender a demandas emergenciais e transitórias, sem comprometer princípios como impessoalidade, isonomia e eficiência administrativa. Ele enfatizou que a continuidade do serviço educacional é um direito fundamental dos alunos, que não devem ser prejudicados pela falta de professores.
Essa decisão é um passo importante para garantir os direitos educacionais, permitindo a contratação de servidores temporários de forma legal e justificada. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que assegurem a educação de qualidade, promovendo projetos que beneficiem a comunidade escolar e seus alunos.

A FAPESP e a Academia Brasileira de Ciências lançam nova chamada do Programa Aristides Pacheco Leão, oferecendo 120 bolsas para estágios de curta duração a alunos de graduação, visando fomentar carreiras científicas.

Estão abertas as inscrições para cursos gratuitos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em São Paulo, com aulas híbridas iniciando em agosto. A parceria entre a Prefeitura e o Sesi-SP visa atender 6 mil estudantes.

Curso "Noções de Mecânica para Mulheres" do Detran-DF capacita motoristas com aulas práticas e teóricas, promovendo confiança e autonomia no cuidado veicular. Inscrições abertas mensalmente.

Escola Serpro Cidadão Digital oferece curso gratuito de Braille para não cegos, promovendo inclusão e acessibilidade. Inscrições abertas na plataforma online.

Em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova lei que estabelece a universalização de bibliotecas escolares até 2028, após 63% das escolas ainda não possuírem esse recurso. A meta surge em meio a desafios na infraestrutura educacional e no programa Criança Alfabetizada, que visa melhorar a alfabetização infantil.

A Orquestra Filarmônica de Brasília promove o Concertos das Escolas em 11 de junho, voltado a alunos do ensino médio da rede pública, com obras do Programa de Avaliação Seriada da UnB. Sob a regência de Thiago Francis, o evento contará com solos de Calebe Alves e participações de Aida Kellen e Daniel Menezes. O concerto será realizado no Museu Nacional da República em duas sessões, às 9h30 e 14h30, com repertório que inclui obras de J.S. Bach e Georges Bizet.