CEEDV destaca no Dia Mundial do Livro a produção de materiais acessíveis. O Centro de Apoio Pedagógico transforma a leitura para alunos com deficiência visual, garantindo inclusão e qualidade no aprendizado.

No Dia Mundial do Livro, celebrado em 23 de abril, o Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), situado na Asa Sul, destaca a relevância do Centro de Apoio Pedagógico (CAP) na produção de livros em braile e outros formatos acessíveis. Este setor é fundamental para garantir que alunos com deficiência visual tenham acesso à leitura e ao aprendizado, produzindo materiais didáticos, paradidáticos e literários adaptados.
O CAP opera dentro da unidade escolar e é composto por um time de professores habilitados da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que incluem profissionais com e sem deficiência visual. A revisão dos materiais é realizada por servidores cegos, assegurando a qualidade do conteúdo. Para atuar no CAP, é necessário passar por cursos de braile e sorobã, oferecidos pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape).
A adaptação dos livros envolve várias etapas, como transcrição, diagramação, revisão e impressão em papel especial. Além do braile, o setor também produz materiais em fonte ampliada e com recursos táteis, atendendo estudantes com baixa visão. O CAP colabora com as salas de recursos da rede pública, recebendo livros de professores e até de pais que desejam adaptar materiais para seus filhos.
Josiane Prates Coutinho, educadora e transcritora do CAP, explica que a adaptação é facilitada quando o material já está em formato digital, como PDF. O diretor do CEEDV, Airton Dutra, ressalta a importância da revisão, que é feita por profissionais cegos, garantindo que o conteúdo esteja adequado antes de ser entregue aos alunos. Essa abordagem cuidadosa assegura a qualidade do material pedagógico.
A revisora Erika Cerqueira, que possui deficiência visual, desempenha um papel crucial no processo de adaptação e revisão. Ela verifica erros gramaticais, pontuação e a clareza dos gráficos e figuras, assegurando que tudo esteja correto. Erika destaca a importância do braile, afirmando que ele "abre portas" para quem é brailista, mesmo em um mundo com tecnologias assistivas.
Iniciativas como a do CEEDV são essenciais para promover a inclusão de alunos com deficiência visual. A sociedade civil pode contribuir para que mais projetos como esse sejam desenvolvidos, garantindo que todos tenham acesso à educação e à cultura. A união em torno dessa causa pode fazer a diferença na vida de muitos estudantes, ampliando suas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Camilo Santana, assinaram um decreto que estabelece um novo marco regulatório para a educação superior a distância no Brasil. A medida visa melhorar a qualidade do ensino, criando a modalidade semipresencial e fortalecendo polos de apoio presencial, promovendo maior interação entre alunos e professores.

A Folha de S.Paulo e a Fundação Itaú lançam laboratório gratuito de jornalismo de dados em outubro, com dez aulas online sobre educação e cultura. Inscrições abertas até 31 de agosto.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferece seis cursos gratuitos para pessoas com 60 anos ou mais, com foco em aprendizado e integração social. As inscrições são presenciais e limitadas a 168 vagas.

O Instituto do Teatro Brasileiro (ITB) abre inscrições para cursos gratuitos em artes cênicas. O programa visa capacitar jovens de baixa renda com ensino médio completo, oferecendo 180 vagas em São Paulo e Mogi das Cruzes. As aulas começam em junho e incluem formação em produção cultural, técnicas de luz, palco e som. As inscrições vão até 11 de maio.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie lançou uma série de cursos gratuitos, presenciais e online, em áreas como Tecnologia e Gestão, com certificação para participantes que alcançarem nota mínima. A iniciativa visa promover a inclusão educacional e o desenvolvimento de competências essenciais, permitindo que pessoas de todas as idades e formações ampliem seus conhecimentos e melhorem suas oportunidades profissionais.

Entidades do movimento negro e cursinhos populares criticam o novo edital do CPOP, pedindo revisão por falta de diálogo e critérios de seleção que podem excluir cursinhos comunitários. A situação gera protestos e reivindicações por mudanças.