Apenas 15% da população urbana brasileira reside em ruas com rampas para cadeirantes, segundo o IBGE. Apesar do aumento em relação a 2010, a situação ainda é crítica.
Rampas para cadeirantes são fundamentais para garantir a acessibilidade nas cidades brasileiras. Contudo, uma pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que apenas 15% da população urbana, o que equivale a 26,4 milhões de pessoas, reside em ruas que possuem essas estruturas. O levantamento, que faz parte do Censo 2022, mostra um aumento significativo em relação a 2010, quando apenas 4,6% da população tinha acesso a ruas com rampas.
Apesar do progresso percentual, o número ainda é considerado insuficiente para atender às necessidades reais da população. A pesquisa do IBGE também coletou dados sobre pavimentação, iluminação pública, ciclovias e arborização urbana, abrangendo as residências de 174,1 milhões de brasileiros, ou seja, 85% da população total, em 5.698 municípios.
Em um terço das cidades, que totalizam 1.864, menos de 5% da população vive em ruas com rampas para cadeirantes. Além disso, em 157 municípios, não há nenhuma rampa disponível. Os resultados mais preocupantes foram registrados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, onde a acessibilidade é ainda mais limitada.
Por outro lado, as cidades do Paraná se destacam positivamente. Maringá, Toledo e Cascavel apresentam as melhores taxas de acessibilidade, com 65%, 61% e 59%, respectivamente. Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e Uberlândia, em Minas Gerais, também figuram entre as cinco cidades com maior proporção de ruas acessíveis, com 55% e 51% de cobertura, respectivamente.
As capitais brasileiras mostraram as maiores proporções de acessibilidade, mas ainda assim, a situação geral é alarmante. A falta de rampas para cadeirantes reflete um problema maior de infraestrutura urbana, que afeta diretamente a qualidade de vida de milhões de brasileiros. É essencial que a sociedade civil se mobilize para pressionar por melhorias e garantir que todos tenham acesso a um ambiente urbano mais inclusivo.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a conquistar um espaço mais acessível e justo nas cidades. Projetos que visem a construção de rampas e a melhoria da infraestrutura urbana merecem apoio e incentivo da comunidade, pois são fundamentais para a inclusão de todos.
Helio De La Peña participará de roda de conversa no CAMP da Mangueira, abordando a série "Adolescência" e os desafios da juventude. O evento ocorre nesta quinta-feira, às 10h30.
Programa Saúde na Escola será ampliado em 2025-2026, abrangendo 632 escolas e 365.551 alunos. A iniciativa, que envolve parcerias entre as Secretarias de Saúde e Educação do DF, foca em cinco temas prioritários, promovendo saúde e bem-estar.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) propõe a inclusão de inteligência artificial (IA) nos currículos de pedagogia e licenciatura, visando modernizar o ensino e melhorar a aprendizagem. A iniciativa, liderada por Celso Niskier, busca integrar a tecnologia nas escolas, com experiências bem-sucedidas em São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto se alerta para a necessidade de avaliações dos resultados pedagógicos.
São Paulo obteve avanços na alfabetização, mas ainda ficou abaixo da média nacional, com 48,25% das crianças alfabetizadas. O MEC divulgou os dados, revelando que a meta de 2024 não foi atingida.
Instituições de prestígio, como USP e Unicamp, oferecem cursos online gratuitos na Coursera. A iniciativa amplia o acesso à educação de qualidade, permitindo que qualquer pessoa aprenda sem custos.
O Brasil enfrenta um déficit de 235 mil professores até 2040, com apenas 3% dos jovens interessados na carreira docente, refletindo a desvalorização histórica da profissão. Especialistas alertam para a urgência de políticas que valorizem e atraiam novos educadores.